Filho de estupro já nasce com a pecha de ter pai estuprador
"Obrigar a vítima do estupro a gerar o fruto de um crime no mais alto grau é obrigar que um criminoso seja o pai de seu filho", diz Alex Solnik
O estupro é um crime hediondo.
Obrigar a vítima do estupro a gerar o fruto de um crime no mais alto grau é obrigar que um criminoso seja o pai de seu filho.
É obrigar vir à luz um ser gerado não pelo amor, mas pela brutalidade.
É obrigar a criança a já nascer com o estigma de ter um pai estuprador.
É obrigar o filho a manter laços familiares com o criminoso que violentou sua mãe.
É premiar o estuprador e punir a mulher violentada.
Depois de sofrer a violência do homem que a estupra, a mulher sofre a violência do estado.
A vítima é violentada duas vezes.
Um estupro depois do outro.
Estupro é caso de polícia, aborto é caso de saúde pública.
Para o estupro, leis duras; para o aborto, ternura.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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