Fiquei na dúvida se foi suicídio ou execução
"Ele tentou, mas não conseguiu atirar o segundo artefato", escreve Alex Solnik
Depois de ver novas imagens das câmeras de segurança do STF, fiquei na dúvida se o “Coringa” de Brasília de fato se matou.
As imagens divulgadas hoje captam a cena mais de perto que as de ontem, muito distantes.
O terrorista é flagrado, de corpo inteiro, na área do Congresso Nacional, de pé, de frente para o STF, observado, de longe, por agentes da segurança.
De repente, ele tira alguma coisa da mochila que traz nas costas. É uma espécie de tocha que ele arremessa, acesa, em direção ao STF, não em direção à estátua da Justiça. Não dá para ver onde a tocha cai.
Em seguida, ele volta-se para trás e se ajoelha. Apanha outro artefato na mochila, é outra tocha que ele tenta arremessar, ao mesmo tempo em que tenta se levantar, mas não consegue completar o gesto, cai para trás e a tocha, que continua na sua mão, acesa, cai na sua cabeça.
E finalmente explode.
Seu movimento de deitar não é natural, ele mais cai que se deita. Mas é impossível afirmar se a queda foi provocada por algum projétil. Não há vestígios de sangue no cimento.
Mistério.
Só o atestado de óbito vai dizer se foi suicídio ou execução.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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