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Laís Vitória Cunha de Aguiar

Aos 16 anos passou a escrever para a ONG australiana Climate Tracker, que treina jovens para serem jornalistas climáticos, e com isso publicou para a EcoDebate e outros meios de comunicação. Participou dos Jornalistas Livres como freelancer e por um ano do Mídia Ninja. Publica eventualmente no Brasil 247 e Brasil De Fato. Formada em Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo no Ciberespaço e coordena o Parlamento Mundial da Juventude no Brasil.

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Fórum de urbanismo internacional começa nesta segunda em Brasília

O tema principal é A Revolução: Pós Desafios e Metas para um mundo sustentável

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Em Brasília, do dia 30 de abril até 3 de maio, ocorrerá o 3º Fórum Mundial Niemeyer, tendo como principal liderança o bisneto do arquiteto que leva o nome do fórum, Paulo Niemeyer. As inscrições são gratuitas e estão abertas para todos (se inscreva aqui: https://www.sympla.com.br/evento/3-forum-mundial-niemeyer-3nd-niemeyer-world-forum/2386336 ). O local selecionado para realização do fórum foi o auditório do TCU, com capacidade para 300 pessoas. O evento contará com palestrantes da Índia, Portugal, Angola e Colômbia.

A abertura do evento será fechada ao público externo, ocorrerá no dia 29, no Itamaraty, apenas para convidados.  

Entre os objetivos do fórum, temos a elaboração de uma carta que será endereçada a ONU Habitat, que de acordo com o próprio site do evento, é um: “protocolo de intenções da sociedade civil, governos e profissionais do setor, para que pontos importantes se transformem em premissas e diretrizes da sociedade civil organizada, de instituições e empresas, de entidades de terceiro e quarto setor, entre outros (...) de compromissos gerais da comunidade internacional de arquitetos e urbanistas, na concepção de cidades mais democráticas, acessíveis e com maiores graus de excelência em suas escolhas urbanas.” 

O tema principal é A Revolução: Pós Desafios e Metas para um mundo sustentável. A partir desse tema, quatro objetivos específicos serão levantados: 

1. Promoção de excelência e responsabilidade a partir de discussões de parceiros sobre arquitetura e urbanismo para um mundo socialmente justo e inclusivo;

2. Debater sobre os caminhos do Brasil para a pós-pandemia, tendo por questão central as cidades contemporâneas;

3. Reforçar o papel de Brasília como laboratório do pensamento urbanístico e arquitetônico. 

A partir dos objetivos e do tema geral, há temas mais específicos e que irão nortear o dia-a-dia do fórum: Cidades e Humanidade, 

Arquitetura e Sustentabilidade, 

Cidades, Clima e Planejamento Urbano e por último Mobilidade e Cidade Inteligente. 

Entre os convidados brasileiros, estão o cineasta Silvio Tendler, o presidente do IBGE Márcio Pochmann, o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, João Whitaker, a oficial da ONU Habitat no Brasil, Rayne Ferreti Moraes. 

Já entre os convidados internacionais, estão Khushnu Panthaki, da Índia, diretora da Fundação Vastushilpa para Estudos e Pesquisa em Design Ambiental, Victor Miguel, de Angola, presidente do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP), Gustavo Restrepo, da Colômbia, arquiteto e urbanista especialista em projetos urbanos sustentáveis, Álvaro Covões, de Portugal, diretor do Everything is New. 

No total, são mais de mil participantes e 50 palestrantes, por isso nem é possível colocar aqui todos os convidados. O evento também contará com estudantes voluntários da Universidade de Brasília, mais especificamente da faculdade de arquitetura. Para ler mais sobre o fórum, confira o site: http://forummundialniemeyer.org/

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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