Montado no cavalo Caramelo

Agora que as águas do Guaíba começaram a baixar, dando trégua e trazendo um pouco de alívio e de esperança, o governo federal aportou no Rio Grande do Sul com sua equipe para começar, com responsabilidade e competência, um planejamento sustentável com metas e objetivos que leve em consideração a nova realidade das mudanças climáticas agressivas.

O momento é de muito trabalho e resiliência, atitude e persistência, aceitação das evidências empíricas e coragem de reconhecer erros factuais e corrigi-los.

O Presidente Lula está ciente de que será preciso muito empenho e assertividade, que não pode perder tempo respondendo ataques de extremistas, que a resposta deve ser dada com a sua presença atuante, como a de ontem quando visitou abrigos, conversou com as pessoas desabrigadas levando otimismo e deixando em cada coração a confiança de que tudo será restabelecido.

Ainda bem que o governo não é negacionista como o anterior, que a essa hora estaria se divertindo andando de jet ski pelas ruas inundadas, fazendo piadas, “isso é apenas uma chuvazinha”; “não posso fazer nada, eu não sou bombeiro”.

A fábrica de fake news de seus aliados segue com todo vapor tentando desconstruir o que é feito de positivo na tentativa de descredibilizar o governo federal. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, simpatizante do bolsonarismo, está completamente à nocaute, não serve para nada, inútil, e ainda viu constrangido o petista Paulo Pimenta ser nomeado Ministro da Reconstrução do RS. Pimenta é gaúcho e, se fizer um ótimo trabalho, pode ocupar o Palácio Piratini em 2026.

Enquanto isso, nos escombros de seu silencio comprometedor, Bolsonaro tem pesadelos em que Lula surge como um guerreiro montado no ‘cavalo caramelo’, comandando a reconstrução das cidades destruídas pelas enchentes que castigam o Rio Grande do Sul.