Musk, Bolsonaro e Trump
Por que será que os fanfarrões sempre aparecem em grupos de três?
Por que será que os fanfarrões sempre aparecem em grupos de três? Nas minhas convicções, algo no Universo sideral estaria errado, Bolsonaro e Trump marchavam sozinhos. Mas eis que o destino se impõe e vem com todo o seu esplendor. Agora sim, temos o moleque milionário Elon Musk complementando a tríade: Trump, Musk e Bolsonaro.
O número três sempre cativou o Homo sapiens.
Três são os Reis Estrelas da mitologia Taoísta.
Três são os legítimos representantes do Budismo Hindu.
Três são as entidades sagradas do Cristianismo. Enfim, o número três está por toda parte, até mesmo em lendas pré-históricas, pois três são os animais sagrados da China: dragão, fênix e tartaruga.
Três são também os deuses da Mesopotâmia e, se procurarmos, encontraremos em todas as tradições alguma tríade deificada.
Pois bem, o “almofadinha” tanto fez que encontrou o seu lugar. Para isso, ataca uma das personagens mais dignas do cenário político e jurídico mundial, é uma luta inglória. O ímpeto da burguesia do século passado contra a dignidade e a maturidade do homem do futuro. A única característica que não desmerece o moleque é a sua ousadia.
Sua impudência não é, entretanto, contra o dignificado jurista. Com o seu descaramento, agride não o Ministro, mas o país ao qual pertence, o engrandece e o prestigia.
Assim sendo, bastam-lhe umas palmadas no bumbum. Aliás, esse remédio poderia ser pensado também para Bolsonaro, mas aparentemente ele é muito evasivo. Para Trump também não seria adequado esse tratamento, pois talvez ele até gostasse e ficasse orgulhoso.
Acho que o Brasil, em suas instituições e em suas redes de comunicações ordinárias, está, até mesmo com os seus comentários críticos, alimentando a burrice da ultradireita. O moleque não merece mais do que algumas palmadas em suas nádegas rosadas e depois, o esquecimento.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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