Nelson "Reich" - o novo ministro da Saúde é um genocida
Já temos indícios mais do que suficientes, para classificarmos Jair Bolsonaro como um potencial assassino. Resta agora responsabilizá-lo criminalmente como tal e afastá-lo não só da presidência da república, mas também da vida pública. A escolha do novo Ministro da Saúde, não fugiu ao pulsão de morte que move o espírito do “mito”.
Nelson Teich, o escolhido para substituir Luiz Henrique Mandetta, costuma pensar saúde pública de um modo criminoso. Isto pode ser constatado num vídeo que começa a viralizar nas redes, onde ele diz que em função do orçamento limitado para a saúde, os gestores precisam definir onde vale mais a pena investir. E citou como exemplo, um idoso com complicações de saúde, e um adolescente na mesma situação. Segundo ele, é melhor investir na recuperação do adolescente que “tem uma vida inteira pela frente”, do que no idoso que já não pode produzir mais nada.
O novo Ministro de Bolsonaro atenta contra o direito à vida. Sua fala é anti constitucional, precisa ser denunciada e sua posse deveria ser barrada pela justiça. A eugenia que permeia a linha de raciocínio de Teich, nos permite fazer algumas suposições. Numa sociedade socialmente injusta, racista, machista, homofóbica, intolerante e portadora de diversos outros preconceitos normatizados ou institucionalizados, a política de gestão da saúde pública ensinada por Nelson, pode ser um grande projeto fascista para a eliminação das minorias que eles tanto desprezam.
Pretos, pobres, mulheres, gays, indígenas e deficientes físicos, podem começar a ser descartados de forma metódica e pragmática, em defesa da economia e obedecendo a um critério de “qualidade”, que define a excelência de uma gestão na saúde pública. Ou por prática nazista, se preferirem. Em meio a uma pandemia, onde tínhamos um Ministro da Saúde alinhado com as recomendações da OMS, e que foi demitido exatamente por isso, é de arrepiar a escolha de alguém que não valoriza a vida. Não poderíamos imaginar outra coisa vinda de Bolsonaro. Ele jamais escolheria alguém que discordasse de suas diuturnas elucubrações cloroquínicas e genocidas.
O presidente que já minimizou a letalidade do vírus, o comparando a uma gripezinha, agora tem um aliado de peso para respaldar a necrofilia de sua política econômica, e carimbar a receita da medicação que ele costuma prescrever para a população. O horror se avizinha. O espectro do genocida alemão que dizimou milhões de Judeus, se faz cada vez mais presente. Boslonaro é um criminoso. Alguém capaz de promover algo jamais visto na história do Brasil, para defender sua ideologia genocida, satisfazer o seu ego doentio e justificar as suas paranoias.
Como um louco centralizador e limítrofe, escolhe seus inimigos de acordo com a capacidade que estes têm se destacar mais do que ele. Foi assim com Mandetta, que por sua capacidade técnica e didática, chamou para si os holofotes num momento de crise global, e também foi assim com Lula, que por ter sido o maior presidente que este país já teve, despertou a ira do incompetente e inútil Deputado que durante 28 anos de vida pública, nunca aprovou sequer um projeto, devido a insignificância e falta de razoabilidade dos mesmos.
A inveja da articulação política, do carisma pessoal e do respeito conquistado pelo ex presidente Lula em todo o mundo, o fez declarar guerra à esquerda, ao comunismo que só ele viu governar o país, às políticas inclusivas e às minorias incluídas por elas durante o governo do PT. Ódio e bile que inspirou e motivou milhares de fascistas, a ergue-lo como um pavilhão que simboliza o mal sob a égide do conservadorismo. Tentar destruir tudo o que o seu “inimigo” fez de bom, é a forma que ele encontra de se colocar no lugar dele. Ainda que não consiga produzir nada parecido, porque lhe falta competência.
Estamos à própria sorte. E, sendo assim, cabe a nós reagirmos e lutarmos para que Bolsonaro seja afastado do cargo. É imperativo! É urgente! É uma questão de preservação de vidas. O reich está montado e não podemos permitir que a história se repita.
Fora Bolsonaro!
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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