O Brasil está novamente sob ataque e Lula será golpeado em várias frentes
À medida que 2026 se aproxima, o jogo fica mais claro e o alvo é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Assim como ocorreu em junho de 2013, o Brasil está novamente sob ataque.
O sintoma mais visível da nova guerra contra o País é o ataque especulativo contra o real, que parece estar sendo comandado pelos grandes fundos financeiros internacionais.
O objetivo claro deste ataque é desestabilizar o governo do presidente Lula, que fecha o ano de 2024 com excelentes números econômicos: o menor desemprego da série histórica e um crescimento do PIB que deve se aproximar de 4%.
Mas é exatamente por estar indo bem que Lula entrou na mira dos golpistas de sempre – os daqui e os de fora.
A tese é de que Lula não pode chegar forte demais em 2026. Na pior das hipóteses, para os golpistas, é claro, ele precisa necessitar da frente ampla para se eleger. Na melhor das hipóteses, para este mesmo grupo, o ideal é que ele não dispute a reeleição e o PT seja derrotado, abrindo espaço para a volta do projeto da extrema-direita, que hoje conta com três forças principais: a família Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o ex-coach Pablo Marçal, que, até agora, não perdeu seus direitos políticos e aparentemente não os perderá.
O ataque contra o real, no entanto, não é o único sintoma da guerra contra o Brasil.
Um exemplo recente é a fake news disparada pela Folha de S. Paulo sobre o inexistente “rombo das estatais".
Uma mentira que foi compartilhada pela Globo, pela família Bolsonaro e pelas redes da extrema-direita.
O objetivo é criar no imaginário da população a ideia de que o PT estaria “quebrando o Brasil", quando o que ocorre é exatamente o contrário. Lula está reconstruindo o Brasil e retomando o desenvolvimento.
Mas, se é assim, por que então os grandes fundos internacionais e a mídia brasileira estariam atacando um governo que traz de volta a perspectiva do desenvolvimento econômico e social?
A resposta é simples: no estágio atual do capitalismo, o grande negócio não é mais o desenvolvimento.
O grande negócio é a crise.
É, por exemplo, a guerra direta, como ocorre na Ucrânia.
Ou também a guerra indireta, como ocorreu durante a Lava Jato, quando várias empresas brasileiras entraram em crise e foram forçadas a colocar à venda ativos valiosos, que foram assumidos por grupos ou fundos financeiros internacionais.
Quem melhor compreendeu essa nova lógica do sistema capitalista foi o professor Alysson Mascaro, da Universidade de São Paulo, que, não por acaso, foi cancelado sob a acusação de assédio sexual – uma das armas usadas pelo imperialismo para afastar os indesejáveis.
O presidente Lula, no entanto, não será atacado em 2025 apenas pelo capital financeiro e pelos grupos midiáticos que o representam.
Já se forma, no Brasil, um novo ecossistema de comunicação, que atacará o presidente Lula também “pela esquerda".
Para estes, Lula seria “neoliberal”, “bunda-mole", “rendido ao sistema financeiro” ou, na melhor das hipóteses, “excessivamente conciliador".
Assim funciona a máquina de destruição, pela lógica da dominação de espectro total. Se alguém estiver disposto a odiar o presidente Lula, poderá odiá-lo pela direita, pelo centro ou até mesmo pela “esquerda".
Ocorre que, no Brasil atual, só dois projetos políticos são viáveis: o representado por Lula, que reduz o desemprego e melhora as condições de vida da população, e o da extrema-direita, que pretende privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, além de fechar o BNDES. O resultado do segundo projeto, obviamente, seria a volta de uma parcela significativa da população brasileira à fila do osso e à pobreza extrema, como ocorre na Argentina de Javier Milei.
Nesta nova etapa da guerra contra o Brasil, só existem duas alternativas reais: ou se está com Lula ou com a extrema-direita.
Que cada cidadão brasileiro faça a sua melhor escolha.
Feliz ano novo!
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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