O emprego do futuro
O investimento em educação e qualificação do trabalhador é essencial para o desenvolvimento do Brasil. A tecnologia bate à porta e o emprego do futuro chega a cada dia, assim como, se faz urgente o incentivo ao empreendedorismo numa política de Estado para avançarmos
A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra entre 1760 e 1860, cumpriu sua 1ª etapa na substituição da mão de obra artesanal pela industrial, através dos teares mecânicos, no setor de algodão e do mesmo modo com a locomotiva a vapor.
Já em sua 2ª etapa, período compreendido entre 1861 a 1900, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados de petróleo, a invenção do motor à explosão da locomotiva a vapor, e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
Hoje, vivenciamos a 3ª etapa, que está umbilicalmente atrelada à tecnologia. Esse produto da ciência de engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam à resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa.
Essas etapas da Revolução Industrial seguem sob o prisma do capitalismo - sistema econômico onde o meio de produção, distribuição, decisões sobre oferta, demanda, preços, e investimentos - são em grande parte ou totalmente da iniciativa privada, com os fins de lucratividade.
O capitalismo aprofundou a luta de classes, onde a propriedade privada dos meios de produção se dividiu entre a burguesia (proprietários) e trabalhadores (proletariado), ou seja, possuidores dos meios de produção e possuidores unicamente da força de trabalho.
Na sociedade capitalista, a burguesia retém a mercadoria produzida pelo proletariado, e o produtor dessa mercadoria recebe um salário que é pago de acordo com a qualificação profissional.
Dentro desta perspectiva de inovações e aprofundamento da luta de classe, temos os empregos do futuro como: Gestor de Ecorrelações, Gestor de Resíduos, Técnico em Telemedicina, Gestor de big data, entre outros.
Todas essas novas profissões visam o aumento de lucratividade do setor privado, desconsiderando a diminuição das oportunidades de emprego.
Neste sentido, é fundamental o investimento governamental na qualificação do trabalhador brasileiro para ocupar essas vagas.
Como Ministro do Trabalho e Emprego proporcionei acesso, em especial aos jovens, para qualificação, principalmente as tecnologias de ponta, para que pudessem firmar no emprego, e terem maior qualidade de vida e ascensão profissional.
Não há atalho ou outro caminho.
O investimento em educação e qualificação do trabalhador é essencial para o desenvolvimento do Brasil. A tecnologia bate à porta e o emprego do futuro chega a cada dia, assim como, se faz urgente o incentivo ao empreendedorismo numa política de Estado para avançarmos.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: