Os 25 anos da Confederação Nacional dos Vigilantes
Ao analisar todos esses anos de lutas, podemos afirmar com segurança que a Confederação Nacional dos Vigilantes é uma entidade vitoriosa se consolidando, a cada ano que se passa, como a mais importante ferramenta de luta dos trabalhadores da categoria
A Confederação Nacional dos Vigilantes completa nesse dia 22 de novembro, 25 anos de existência. Fundada no ano de 1992, durante o Governo Collor, em uma época de luta contra o desmonte promovido por aquela administração.
Anos mais tarde, em 1994, com a eleição de Fernando Henrique Cardoso, enfrentamos uma política neoliberal de venda de patrimônio público e de retirada de direitos trabalhistas.
Em todas essas fases, o nosso enfrentamento foi brilhante, sem nunca nos envergarmos frente à política de desmantelamento promovida por aqueles presidentes.
Agora, em 2017, com a Confederação alcançando os 25 anos de fundação, voltamos a enfrentar batalhas semelhantes às de tempos atrás. Com o golpe parlamentar/midiático, Michel Temer e sua quadrilha mergulharam o Brasil na obscuridade e vemos novamente uma onda maléfica de retirada de direitos dos trabalhadores vista com as reformas trabalhista e a da Previdência.
No entanto, iremos resistir como sempre resistimos, pois, a Confederação tem a luta marcada em seus genes, em seu DNA. Recordo-me que, quando da época da fundação da CNTV, não havia o recolhimento do imposto sindical. A contribuição para o funcionamento da entidade era advinda dos sindicatos, fato esse que agora voltamos a ter como praxe no movimento.
Com a Confederação, implementamos algumas lutas memoráveis como, por exemplo, a repotencialização dos carros-fortes em uma época em que esses veículos somente eram blindados na área da carroceria destinada ao cofre. A partir de nossa luta, os veículos passaram a ter blindagem total.
Em 1995, conseguimos o aperfeiçoamento da Lei 7.102 com a aprovação da Lei 9.017 que, dentre outras aplicações, obrigou a presença de vigilantes em todas as agências bancárias.
No governo do presidente Lula, conseguimos a obrigatoriedade de os vigilantes portarem coletes à prova de balas durante o exercício da profissão. No governo da presidenta Dilma, uma grande conquista para a categoria foi o adicional de risco de vida.
Hoje, estamos travando mais uma batalha: a luta pela aprovação do Estatuto da Segurança Privada, em vias de aprovação no Congresso Nacional.
Ao analisar todos esses anos de lutas, podemos afirmar com segurança que a Confederação Nacional dos Vigilantes é uma entidade vitoriosa se consolidando, a cada ano que se passa, como a mais importante ferramenta de luta dos trabalhadores da categoria.
Comemoro os 25 anos da fundação da CNTV com a disposição para mais lutas e vitórias em prol das bravas e bravos vigilantes de todo o país.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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