Protagonistas de grandes e graves escândalos do Brasil contemporâneo
Começou com o ex-presidente Collor de Melo, que tinha PC Farias como maior guardião e acaba de ser condenado por crimes pelo Supremo Tribunal Federal
Conversando com um colega jornalista da grande mídia, que acompanha de perto o escândalo da Operação Ptolomeu da Polícia Federal, centrado no Acre, ele me fez um apanhado comparativo que considerei interessante sobre as grandes e graves tretas ocorridas no Brasil contemporâneo.
Começou com o ex-presidente Collor de Melo, que tinha PC Farias como maior guardião e acaba de ser condenado por crimes pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Depois passou para Sérgio Moro, em investigação também no STF por alguns crimes, com seu guardião Deltan Dallagnol já cassado e varrido da política.
Em seguida, listou o ex-presidente Jair Bolsonaro, em investigação por muitos crimes, com seu guardião e ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid já preso e pensando em fazer o que pode vir a ser a maior delação da história do país, envolvendo centenas de "gente boa" de seu governo.
E, por último, o colega citou o governador do Acre, Gladson Cameli, acusado pela PF e MPF de ser chefe de organização criminosa (Orcrim) formada de muitos empresários e agentes públicos que desviou quase R$ 1 bilhão dos cofres públicos do estado com mais pobres e miseráveis do país. Esse teve como seu mais antigo guardião Ricardo França, já afastado por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) do cargo de representante do governo em Brasilia.
Os quatro escândalos têm em comum as consequências nefastas que sempre nascem da sede inesgotável do poder e/ou da coceira irresistível mais antiga do mundo, que é a de tirar dinheiro dos pobres para enriquecer a si próprio e aos comparsas dos mesmos nipes.
Mas há sempre a punição natural para os culpados, que sempre vieram através daquela que parece ser a lei mais antiga da humanidade, a do Retorno, que pode até demorar, mas que voltará com a certeza do que houve a ida.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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