Queiroz tem poucas opções antes de virar estatística
Para Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia, "é uma questão de tempo até os assassinos de Marielle Franco alcançarem Fabrício Queiroz, como fizeram com o capitão Adriano da Nóbrega". "Caso [Queiroz] decida falar, vai derrubar o presidente da República e, provavelmente, levá-lo ao xilindró com a mulher e os três filhos idiotas", diz ele
Por Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia
É uma questão de tempo até os assassinos de Marielle Franco alcançarem Fabrício Queiroz, como fizeram com o capitão Adriano da Nóbrega, pelas mãos de policiais militares bolsonaristas, na Bahia.
Queiroz sabe que a milícia carioca, como a máfia siciliana, é profilática e não paga para ver, quando o que está em jogo é a sobrevivência de uma organização criminosa ligada, diretamente, ao poder central do País.
O ex-assessor da família Bolsonaro tem poucas opções, antes de virar estatística.
Caso decida falar, vai derrubar o presidente da República e, provavelmente, levá-lo ao xilindró com a mulher e os três filhos idiotas.
Em silêncio, vai ser condenado sozinho, com o risco de levar a mulher e a filha, a reboque, para uma longa temporada em Bangu.
Nos dois casos, vai estar com os milicianos no encalço.
Pobre Queiroz.
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* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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