Réquiem para Puff Daddy

Réquiem para Puff Daddy. Uma composição musical sobre o texto litúrgico da missa dos mortos que começa com as palavras latinas requiem aeternam ou um Rap enterrando de vez a estrutura de domínio da música em Hollywood. O escândalo que abalou as estruturas dos grandes nomes da música e de astros do cinema não para de crescer. E ainda pode alcançar nomes mais graúdos, que sempre estão a margem da indústria. Sempre quando falamos que a `mão invisível`do mercado atua, não se trata de uma figura abstrata. São sempre poucas pessoas que determinam o controle desse mercado. No Brasil, voltando para a música, o que podia fazer sucesso ou não, era determinado por poucos empresários, donos de radio e influencers. Podia-se contar na palma da mão.      

Sean Diddy Combs, P. Diddy, ou como eu conheci, Puff Daddy, não era um rapper tão conhecido por aqui. Ele me chamou a atenção quando gravou Come with me, uma música que fez em cima da famosa Kashemir de Jimmy Page. E se gravou com o guitarrista do Led Zeppelin, com orquestra sinfônica, só podia ser bom. A influencia do musico só crescia mostrando trabalhos como I`ll be missing you, com a cantora Faith Evans e o quarteto de R&B, 112. Ainda descobriu o Notorius Big e produziu o sucesso do Usher e Mariah Carey. Acabou que se tornava onipresente em festivais e encontros com astros do naipe de Michael Jackson. Para chegar nesse patamar, podíamos imaginar, ingenuamente, que ele podia possuir algo dentro do tripé – Dinheiro, conhecimento e talento. Agora, essa teoria cair por terra, pois, existem donos da indústria que decidem por conta própria o que entra no mercado e o que não entra.  

P. Diddy, foi preso, depois de meses de investigação, por acusação de trafico sexual, associação ilícita, prostituição e possivelmente assassinatos. As acusações são tão graves, que não foi permitido nenhuma fiança, por mais cara que fosse. P. Diddy pode ser condenado a prisão perpetua.  Mas o rapper, era conhecido por ser um abusador com suas mulheres, como a Jeniffer Lopez, além de fazer atrocidades com diversas mulheres, inclusive menores de idade. As famosas festas, regadas a verdadeiros bacanais, eram conhecidas e frequentados pela elite americana. Tão famosas que são retratadas em diversos filmes como As branquelas e até o desenho dos Simpsons e Madagascar. A cultura da impunidade americana era muito conhecida e aproveitada por essa mesma elite, entre eles o assíduo Leonardo Dicaprio, Kim Kardashian, Principe Harry e tendo Beyoncé lavando as mãos para tudo. Neymar e Anitta estiveram na famosa festa.

Já foram identificados nomes como Justin Bieber, Rihanna, Lady Gaga e Usher que sofreram abusos e alguns quando eram menores de idade, existe uma investigação tentando incriminar o rapper na morte de Michael Jackson, Analya, Left Eye e Tupac. Recentemente, a polícia apreendeu na casa do rapper milhares de frascos de GHP, ou seja, Hectasia para melhorar o desempenho de abusadores., pois as vítimas ficavam a mercê e podiam até entrar em convulsão e ir ao óbito. E até para isso, tinham médicos preparados para ajudar na reanimação. Um desses médicos, era Conrad Murray, medico que ajudou Michael Jackson` em seus últimos momentos de vida. Aliás, as discussões e mortes entre rapper é muito conhecida. Eminem escreveu Killshot, que acusa P. Diddy de ter matado Tupac. A história conhecida foi que Tupac foi morto numa troca de tiros em Las Vegas, tendo Keffe D o autor dos tiros, por causa de brigas de gangue. Agora, depois das acusações de Eminem, 50 cents e Riahnna, o caso será reaberto.

O medo recai agora para quem Puff Daddy pode acusar para tentar uma estratégia para se livrar da perpetua. P. Diddy era amigo de Obama, Principe Harry, Principe Willians, Hillary Clinton, Trump e grandes nomes da economia americana. Se antes, Diddy podia ser o mentor das mortes de músicos e desafetos, pode ser que o fim dele possa ocorrer, antes de abrir a boca. Ou Hollywood cai como um castelo de areia, ou outras figuras grandes vão entrar no hall das acusações.  Se relembrarem de um caso parecido, a do Epstein, que ia entregar muita gente o que aconteceu? Houve um `suicídio`. 

Enfim, a alta sociedade, se achando intocável, mandando no mercado e colocando o que queriam para a sociedade ouvir, agora foram pegos. Muita coisa e pessoas podem aparecer nesse caso horrendo. Como diria Cazuza, a burguesia fede!