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    Audi Roberto Rodrigues

    Graduando em História na Universidade Estadual da Paraíba. Membro do Núcleo de História e linguagens contemporânea

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    Segundo turno será a luta da democracia contra a barbárie

    No próximo dia 30, não decidiremos apenas o próximo Presidente da República, definiremos também o Brasil que queremos para o futuro

    Lula e Bolsonaro estão em empate técnico no Rio e SP 16/08/2022 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

    No próximo dia 30, não decidiremos apenas o próximo Presidente da República, definiremos também o Brasil que queremos para o futuro. De um lado: a Democracia, os Republicanos, os defensores da Constituição e do Estado de Direito. Do outro: a barbárie, o ódio, a intolerância e os verdadeiros traidores da pátria. Sem dúvidas as eleições de 2022 é a mais importante desse século, pois coloca em disputa dois projetos totalmente distintos e profundamente antagônicos. É nesse cenário de polarização que o nosso país caminha para o segundo turno mais importante deste do processo de redemocratização

    No primeiro lado, a candidatura que representa a democracia é a do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vem conseguindo alianças que muitos imaginavam impossíveis. Seu vice de chapa, Geraldo Alckmin, é um exemplo dessa frente ampla que busca frear o projeto autoritário que vem assombrando o Brasil nos últimos anos. Fernando Henrique Cardoso, rival histórico do petista, idem. Outros apoios a Lula poderiam ser citados aqui, mas o que interessa é o sentimento de união que fez conciliar adversários históricos e de vertentes ideológicas diferentes, na tentativa de frear o golpismo e o autoritarismo bolsonarista. É essa união dos democratas em torno da candidatura de Lula que conseguiremos barrar o projeto autoritário de Bolsonaro e tudo de ruim que ele representa. 

    Do lado da barbárie, a candidatura que representa essa parcela da sociedade que nada tem de democrática e humana é do atual Presidente Jair Bolsonaro (PL), que consegue dialogar com essa camada de pessoas que não possuem nenhum apresso pela Democracia e pela igualdade. Espalhando ódio, intolerância e um discurso altamente perigoso para as nossas instituições, Bolsonaro desqualifica o debate político na tentativa de inflamar seus apoiadores mais fanáticos a atitudes extremistas e que chegam até em violência. 

    São esses dois modelos de Brasil que estão colocados em disputa, um país que respeita suas diferenças e as minorias e outro que representa tudo que há de pior na nossa sociedade. Cabe ao eleitor, no dia 30 de outubro decidir o Brasil que vai querer. 

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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