Witzel associa Bolsonaro a Marielle
O depoimento do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, começou quente, segundo relata o colunista Alex Solnik. "Tudo isso começou com a prisão dos assassinos da Marielle”, disse ele, que questionou quantos crimes de responsabilidade Jair Bolsonaro terá que cometer até ser contido
Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
Começou a mil o depoimento do ex-governador do Rio, Wilson Witzel, à CPI da Covid.
Depois de atribuir sua cassação à máfia da Saúde, dizer que até milicianos atuam nela, mas, indiretamente, a Bolsonaro, por ser contrário às suas determinações contra a pandemia, ele fez uma acusação mais grave ainda ao presidente da República.
“Tudo isso começou com a prisão dos assassinos da Marielle”, disse ele, “teve até live do presidente de madrugada me atacando. Quantos crimes de responsabilidade ele vai cometer até pararmos ele? Não podemos aceitar que ele continue ameaçando o estado democrático de direito”.
E arrematou:
“Quem sabe um dia o mandante do assassinato de Marielle será descoberto”.
Todos se lembram que, na campanha ao governo, em 2018, Witzel posou para fotos quebrando a placa de rua em homenagem a Marielle.
Suas declarações de hoje indicam que ele sabe mais do que afirmou a respeito do atentado.
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