Banco do Brasil fecha primeiros contratos no mercado livre de energia e amplia foco sustentável
Com parcerias no setor elétrico, BB permitirá a clientes escolher fornecedores e negociar preços, priorizando fontes renováveis e inovação ambiental
247 - O Banco do Brasil deu um passo decisivo na estratégia de sustentabilidade ao anunciar, nesta sexta-feira (25), o fechamento dos primeiros contratos de comercialização no mercado livre de energia (MLE). A iniciativa, revelada em nota oficial divulgada pela instituição, marca a entrada do BB em um setor estratégico que permite aos consumidores escolher seus fornecedores de energia, negociar preços e condições diretamente com as comercializadoras, e, sobretudo, optar por fontes renováveis.
Segundo o Banco, mais de 100 mil unidades consumidoras — especialmente nos setores de comércio e serviços — poderão ser beneficiadas com a medida. A atuação no MLE é viabilizada por meio de parcerias com empresas do setor elétrico e reforça o compromisso do BB em fornecer soluções energéticas sustentáveis, inovadoras e com foco na democratização do acesso.
“O Banco reafirma seu protagonismo ao ingressar no mercado livre de energia, oferecendo soluções sustentáveis, eficientes e econômicas aos nossos clientes. Desse modo, reforçamos o compromisso em incentivar nossos públicos de relacionamento a migrar para uma economia mais justa, verde, diversa e inclusiva, com foco na sustentabilidade e na inovação”, afirmou José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.
Com os novos contratos e parcerias, o Banco passa a oferecer aos clientes do grupo A (consumidores em alta tensão) produtos com preços fixos e condições flexíveis, proporcionando previsibilidade e proteção diante das oscilações do consumo em relação ao que foi originalmente contratado.
A entrada no MLE integra uma estratégia mais ampla do BB voltada à ecoeficiência energética, alinhada à Agenda 2030 da ONU. Atualmente, a instituição já conta com 25 usinas solares fotovoltaicas em operação, responsáveis por compensar o consumo energético de cerca de 1.600 edificações próprias. A previsão é de que mais duas usinas entrem em funcionamento ainda neste semestre, ampliando a geração própria de energia renovável.
“No mercado livre de energia, o Banco do Brasil já migrou mais de 1.200 de seus prédios, com a expectativa de alcançar 1.560 até o fim do primeiro semestre de 2025. Esses esforços resultaram em uma economia aproximada de R$ 50 milhões apenas neste ano. E vale destacar que 100% da energia utilizada hoje pelo BB vem de fontes renováveis”, completou Sasseron.
Além disso, a iniciativa integra os Compromissos BB 2030 para um Mundo mais Sustentável, lançados em agosto do ano passado. A agenda contempla quatro frentes: crédito sustentável, investimento responsável, gestão ASG e climática. Um dos objetivos centrais é alcançar, até 2030, um saldo de R$ 500 bilhões em crédito sustentável, sendo R$ 30 bilhões destinados especificamente ao financiamento de energias renováveis. Atualmente, esse valor já soma R$ 16,7 bilhões.
