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    Banco do Brasil lança programa Pecuária Mais Sustentável

    Programa visa apoiar produtores, pecuaristas e indústrias no enquadramento aos novos regulamento do Sistema de autorregulação bancária

    Pecuária brasileira (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)

    247 - O Banco do Brasil lançou o Programa Pecuária Mais Sustentável, disponível em todas as suas agências, com o objetivo de promover a recuperação de áreas degradadas na pecuária, aliando tecnologia, rastreabilidade, sustentabilidade e maior lucratividade para o setor. A iniciativa está alinhada ao Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), reforçando o protagonismo do banco no mercado e antecipando ações em conformidade com o Regulamento do Sistema de Auto Regulação Bancária (SARB) nº 26 de 2023, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que regula a gestão do risco de desmatamento ilegal e entrará em vigor em dezembro de 2025.

    O programa é uma evolução do antigo Pecuária do Futuro e abrange toda a cadeia produtiva, desde os pecuaristas fornecedores até frigoríficos e abatedouros. Entre os diferenciais estão o diagnóstico e planejamento da produção, apoio na contratação de operações financeiras, comercialização de créditos de carbono, rastreabilidade dos animais e bonificação adicional por cada animal rastreado.

    “Nosso papel é acelerar o PNCPD, cujo objetivo é recuperar 40 milhões de hectares em 10 anos, colocando a sustentabilidade como prioridade”, destacou Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil. Segundo Lage, o programa agrega tecnologias e conhecimentos dos parceiros do banco para criar um modelo inovador, incentivando o investimento em ativos sustentáveis, que trazem rentabilidade aliada às melhores práticas ambientais, sociais e de governança.

    O Programa Pecuária Mais Sustentável conta com a parceria da Traive, uma fintech investida pelo Banco do Brasil que utiliza inteligência artificial para aprimorar a avaliação de risco de crédito, reduzindo o risco de inadimplência. A gestão dos empreendimentos será apoiada pela iRancho, agtech especializada na gestão pecuária, auxiliando no controle dos animais, insumos e custos, além de promover o bem-estar dos rebanhos e aumentar a produtividade. Já a rastreabilidade dos animais será garantida pela SafeBeef, tecnologia blockchain que atende aos requisitos da indústria compradora e se adequa às novas regulamentações.

    Para apoiar os pecuaristas no diagnóstico, planejamento e monitoramento das áreas, a IDGEO fornecerá mapas de aptidão gerados via satélite, ajudando na identificação de áreas que precisam de recuperação ou que podem ser convertidas em uso agrícola, florestal ou sistemas integrados. A solução também possibilita o monitoramento da recuperação do solo ou de áreas sujeitas a supressão.

    No que diz respeito à elaboração de projetos envolvendo créditos de carbono, a MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods, participa do programa realizando a avaliação da área e os critérios de elegibilidade para práticas de agropecuária de baixo carbono, gerando ganhos ambientais e produtivos.

    Durante a safra 2023/2024, o Banco do Brasil desembolsou R$ 6,37 bilhões para a recuperação de áreas degradadas, o que representa aproximadamente 1,6 milhão de hectares atendidos. (*Com informações do Banco do Brasil)

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