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    Banco do Brasil reforça investimentos sustentáveis no G20 e projeta R$ 4 bilhões para economia verde

    Parcerias estratégicas ampliam financiamento a biocombustíveis, bioeconomia na Amazônia e recuperação de áreas afetadas

    G20 Brasil (Foto: Audiovisual G20 Brasil )

    247 - Durante a cúpula do G20, que reúne 79 países em torno de uma aliança contra a pobreza, o Banco do Brasil (BB) apresentou avanços significativos em projetos voltados à sustentabilidade e à economia verde. Nesta segunda-feira, 18, a instituição anunciou acordos estratégicos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

    Entre as iniciativas, destaca-se um acordo técnico firmado com a Petrobras Biocombustível (PBIO), segmento da estatal voltado à produção de biodiesel. O compromisso busca fortalecer a cadeia de biocombustíveis, promover práticas sustentáveis e incentivar a aquisição de insumos de cooperativas e fornecedores.

    Outro ponto relevante é a parceria com o banco de desenvolvimento alemão KfW, que financiará projetos de bioeconomia na Amazônia com um investimento inicial de 50 milhões de euros. Os recursos beneficiarão comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, consolidando o papel do BB na promoção de uma economia inclusiva e sustentável.

    Além disso, o BB confirmou uma operação de 250 milhões de euros com o banco italiano CDP e a agência SACE, voltada à recuperação de áreas atingidas por enchentes no Rio Grande do Sul, apoio a micro e pequenas empresas e ampliação do comércio bilateral. Com a garantia adicional de 250 milhões de euros pela SACE, o volume total dessa parceria alcança 500 milhões de euros.

    A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destacou os avanços na carteira sustentável da instituição, que já soma R$ 370 bilhões, com R$ 53 bilhões destinados à Amazônia Legal. “Nossa meta é atingir R$ 500 bilhões até 2030. Nos últimos dois anos, captamos R$ 36 bilhões em recursos externos para projetos como bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável”, afirmou.

    Tarciana também enfatizou o impacto desses investimentos na transformação econômica e social. “Esses recursos geram mudanças reais na vida de quem produz insumos essenciais para diversos setores, sempre respeitando os biomas e povos tradicionais do Brasil.”

    O BB reforçou ainda seu compromisso com a transição energética e a descarbonização. Até 2030, o banco pretende reduzir 90 milhões de toneladas de CO₂ e expandir sua atuação no mercado de créditos de carbono, priorizando os biomas brasileiros. Essas ações integram os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável, alinhando a instituição à agenda climática internacional. (*Com informações do Banco do Brasil)

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