Banco do Nordeste investe R$ 4,5 bilhões em energia limpa e amplia protagonismo no setor
Maior parte dos recursos foi destinada à geração fotovoltaica. Pernambuco recebeu R$ 337 milhões para 22 projetos
247 - O Banco do Nordeste (BNB) consolidou sua posição como um dos principais agentes financiadores do setor de energias renováveis no Brasil ao destinar R$ 4,5 bilhões a projetos no mercado livre de energia em 2024. A informação foi divulgada pelo diretor de Planejamento da instituição, Aldemir Freire, durante o fórum Exame Renováveis, realizado nesta semana em São Paulo. Segundo Freire, a maior parte dos recursos foi direcionada à geração de energia solar fotovoltaica.
O montante viabilizou empreendimentos em toda a área de atuação do Banco e possibilitou a geração de 1,6 GW de energia, reforçando o papel do Nordeste como um dos polos estratégicos para a transição energética do país. Em Pernambuco, especificamente, foram investidos R$ 337 milhões em 22 projetos voltados para o setor de energias renováveis.
“Nosso foco é apoiar projetos inovadores que contribuam para a transição energética do Brasil, promovendo um modelo mais sustentável e competitivo”, afirmou Freire no evento. Ele destacou que o Banco do Nordeste lidera os financiamentos para energia limpa na região e que vem ampliando parcerias com instituições financeiras e organismos multilaterais para atender à crescente demanda do setor.
Além de apresentar as linhas de crédito oferecidas pelo BNB, como o FNE Verde, o diretor ressaltou as condições naturais excepcionais do Nordeste para a produção de energia solar e eólica. "Temos condições naturais excepcionais para sermos protagonistas no fornecimento de energia limpa, com nosso potencial solar e eólico. Devemos aproveitar essa janela de oportunidade que se abre para impulsionar a economia regional e desenvolver outras atividades produtivas. A região não deve ser apenas exportadora de energia, mas abrigar atividades que gerem emprego e renda", completou.
O painel Mercado Livre de Energia, do qual Freire participou, também contou com a presença de Paulo Pedrosa, presidente da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (ABRACE), e Rodrigo Gelli, diretor técnico da PSR. Os especialistas debateram as oportunidades e desafios do mercado livre de energia no Brasil, incluindo os impactos das mudanças regulatórias e as perspectivas de crescimento do setor.
Mercado livre de energia: vantagens e perspectivas - O mercado livre de energia no Brasil permite que grandes consumidores, como indústrias e empresas, negociem diretamente com fornecedores as condições de compra, como preço, volume e prazo. Esse modelo favorece a competitividade, pode resultar em tarifas mais acessíveis e permite maior flexibilidade na gestão do consumo energético.
Já no mercado regulado, a energia é comercializada por meio de distribuidoras, com tarifas fixadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), considerando os custos operacionais e regulatórios. O crescimento do mercado livre de energia reflete o avanço da transição energética no país e o aumento da busca por soluções sustentáveis e economicamente vantajosas por parte das empresas.
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