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    BNDES apresenta Fundo Clima a governadores do Consórcio Brasil Verde e projeta desembolsos de R$ 32,1 bilhões

    Instituição também mostrou ao Consórcio Brasil Verde como pode ajudar a elaborar projetos de infraestrutura ambiental

    Rio de Janeiro (RJ), 10/07/2024 – Reunião de apresentação do Fundo Clima do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a governadores do Consórcio Brasil Verde, na instituição, no centro do Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

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    Agência BNDES - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima que o Fundo Clima vai desembolsar R$ 32,1 bilhões até 2026, com destaque para projetos de energia e transporte limpo. A projeção foi apresentada na manhã desta quarta-feira, 10, na sede do Banco, no Rio de Janeiro, durante reunião com governadores do Consórcio Brasil Verde.

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do Banco, Nelson Barbosa, o presidente do Consórcio Brasil Verde e governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e representantes do ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) estiveram presentes no encontro, no qual foram detalhadas as possibilidades de atuação dos estados com apoio do Novo Fundo Clima e do programa BNDES Invest Impacto. “Também mostramos como podemos ajudar a elaborar projetos de infraestrutura ambiental, como o manejo sustentável de florestas e a recuperação de áreas degradadas, rios, lagos e recursos hídricos”, explicou Nelson Barbosa.

    Criado em 2009, o Fundo Clima atua em dois componentes: uma parte não reembolsável, administrada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), a partir de recursos advindos do orçamento primário, e uma parte de financiamento, administrada pelo BNDES, com taxas diferenciadas. Com o Novo Fundo Clima, o Tesouro Nacional passa a assumir o custo ou ganho decorrente da variação cambial, e repassará seu custo de captação externa ao fundo.

    “O Fundo Clima já mudou de patamar: de 2022 para 2023, saltou de R$ 170 milhões para R$ 814 milhões desembolsados”, comemorou o diretor Nelson Barbosa, que apresentou a estimativa de R$ 32,1 bilhões para os próximos 3 anos.

    O presidente Aloizio Mercadante lembrou que o Fundo Clima é uma linha prioritária, que está à disposição das empresas, estados e projetos que atuem na descarbonização. “São R$ 10,4 bilhões, com uma taxa de juros que vai de 1% para florestas a 8% para energia, uma média de 6,15%”, ressaltou.

    O Consórcio Brasil Verde é formado por 15 estados: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe.

    Além do Fundo Clima, foi apresentado o Programa BNDES Invest Impacto, que possibilita aos governos estaduais apresentarem um conjunto de investimentos e, depois, submeterem o detalhamento técnico dos projetos individuais para aprovação do Banco. A solução possui condições favoráveis para projetos que reduzam vulnerabilidades socioeconômicas e promovam a mitigação e/ou adaptação às mudanças climáticas.

    “A possibilidade de o BNDES entrar com uma linha de financiamento que vai se fortalecendo a cada ano para financiar estados, municípios, o setor produtivo, empresas, com essa tarefa da transição energética, de ampliar o reflorestamento, estabelecer mecanismos de controle do desmatamento e obras de adaptação, é muito importante e necessária”, afirmou Renato Casagrande.

    O evento foi transmitido ao vivo no YouTube e está disponível na íntegra no canal do BNDES.

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