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    Brasil retoma adesão à IRENA e avança na transição energética global

    Ministro Alexandre Silveira anuncia retomada do processo e reforça compromisso do país com energias renováveis

    Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o diretor-geral da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), Francesco La Camera (Foto: Divulgação/MME)
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    247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou neste sábado (11/1) a retomada do processo de adesão do Brasil à Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA). A declaração foi feita durante um evento da entidade em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e representa um marco importante para a política energética brasileira. Segundo Silveira, o retorno ao processo, interrompido no governo anterior, simboliza a determinação do Brasil em assumir um papel de protagonismo na transição global para fontes energéticas limpas.

    “O Brasil, ao retomar o processo de adesão à IRENA, reafirma sua determinação em ser protagonista na agenda global de transição energética. Este é um passo fundamental para fortalecer nossa colaboração com a comunidade internacional e acelerar a implementação de soluções sustentáveis que beneficiem o planeta e as futuras gerações”, afirmou o ministro.

    A adesão plena à IRENA permitirá que o Brasil tenha maior influência nas discussões globais sobre energias renováveis, bem como acesso a tecnologias de ponta e boas práticas no setor. Durante a visita, Alexandre Silveira se reuniu com o diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, e entregou uma carta formal convidando a entidade para secretariar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética.

    A coalizão é fruto das discussões promovidas pela presidência brasileira do G20 em 2024 e tem como objetivo criar soluções colaborativas para a transição energética global. A iniciativa busca garantir segurança energética e acesso universal a fontes de energia renováveis. Segundo Silveira, a Coalizão será lançada oficialmente em junho, no Rio de Janeiro, e pretende reunir países, empresas e organizações não governamentais para promover diálogo e ação conjunta.

    Outro destaque do discurso do ministro foi a sanção da Lei das Eólicas Offshore, também anunciada neste sábado. O novo marco legal regula a exploração de energia eólica no mar, ampliando o potencial brasileiro de geração de energia limpa. “Esse avanço é essencial para diversificar nossa matriz energética, fortalecer o setor de renováveis e atrair novos investimentos para o país”, destacou Silveira.

    Francesco La Camera elogiou o compromisso do Brasil com as energias renováveis e ressaltou o impacto das políticas públicas implementadas pelo país. Segundo ele, iniciativas como o programa “Combustível do Futuro”, que foca no desenvolvimento de biocombustíveis, e “Luz para Todos”, que amplia o acesso à eletricidade em regiões remotas, têm impulsionado avanços significativos no setor.

    “O Brasil demonstrou uma liderança exemplar em 2024, impulsionada pela Medida Provisória 1212, que viabilizou mais de R$ 100 bilhões em investimentos. A contribuição brasileira à transição energética global é de extrema relevância para o futuro sustentável do planeta”, afirmou o diretor-geral da IRENA.

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