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    Com 46 gigawatts instalados no Brasil, fonte solar já representa 19,5% da matriz elétrica

    De acordo com a Absolar, setor fotovoltaico acumula mais de R$ 214,5 bilhões em investimentos e evitou a emissão de 56,2 milhões de toneladas de CO2

    Parque de energia solar (Foto: REUTERS/Lukas Barth)

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    247 - A fonte solar acaba de ultrapassar a marca de 46 gigawatts (GW) de potência instalada na geração própria de pequenos sistemas e nas usinas de grande porte, o equivalente a 19,4% da matriz elétrica brasileira, de acordo com mapeamento da Associação Brasileira de Energia fotovoltaica (Absolar).

    Segundo a entidade, o setor fotovoltaico já atraiu mais de R$ 214,9 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,38 milhão de empregos verdes no País. Adicionalmente, a fonte solar já evitou a emissão de 55,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Desde 2012, os negócios no setor garantiram mais de R$ 66 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

    Na geração própria solar, são 31,2 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 150,6 bilhões em investimentos, R$ 44,9 bilhões em arrecadação e mais de 936 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

    Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 14,9 GW de potência no País, com cerca de R$ 63,9 bilhões em investimentos acumulados e mais de 447 mil empregos verdes gerados desde 2012.

    Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica.

    “A energia solar é uma das fontes mais competitivas do Brasil. E, por isso, é a que cresce mais rápido, seja nos sistemas de pequeno porte nos telhados e terrenos e seja nas grandes usinas conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN). Quem investe na geração própria fotovoltaica, por exemplo, consegue economizar até 90% na conta de energia. E o retorno é rápido, pois o preço dos módulos caiu mais de 50% no ano passado”, acrescenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar. 

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