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    Com Lula, BNDES aumenta em 83% repasses para projetos na Amazônia Legal em relação a Bolsonaro

    Já as contratações do Banco na região somaram R$ 13,2 bilhões, expansão de 58% sobre o resultado dos nove primeiros meses de 2022

    Lula e Aloizio Mercadante (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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    Agência BNDES de Notícias - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 10,4 bilhões de janeiro a setembro deste ano para projetos na Amazônia Legal, o que representa um crescimento de 83% em relação a igual período de 2022, quando o repasse de recursos foi de R$ 5,68 bilhões. Na comparação com os três primeiros semestres do ano passado, o aumento foi de 44%. No ano passado, os desembolsos no período foram de R$ 7,22 bilhões.

    Já as contratações do Banco na região somaram R$ 13,2 bilhões, o que corresponde a uma expansão de 58% sobre o resultado dos nove primeiros meses de 2022, ocasião em o BNDES contratou R$ 8,32 bilhões no mesmo período. Em relação ao acumulado de janeiro a setembro de 2023, o crescimento foi de 31%. No ano passado, as contratações entre janeiro e setembro somaram R$ 10,05 bilhões.

    O Banco já contratou este ano R$ 438 milhões com entes públicos na região da Amazônia Legal. É o maior valor registrado nos últimos 10 anos

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirma que o aumento de investimentos sustentáveis na região é estratégico para garantir a liderança do Brasil no processo de transição energética. “A Amazônia é um grau a mais ou a menos na temperatura do planeta. Por isso, o BNDES tem feito um enorme esforço para alavancar projetos sustentáveis na região, procurando gerar mais empregos de qualidade e renda para as cerca de 28 milhões de pessoas que vivem naquele território. Estamos empenhados no projeto do Arco da Restauração, que está estimulando o replantio de árvores nativas, o que sequestra carbono e pode cumprir um papel decisivo para manter a floresta em pé. A meta ambiciosa, que agora depende de apoio internacional, é de plantarmos árvores em seis milhões de hectares”, explica Mercadante.

    O Banco já contratou este ano R$ 438 milhões com entes públicos na região da Amazônia Legal. É o maior valor registrado nos últimos 10 anos.

    Arco da Restauração – Na primeira fase do projeto na Amazônia, os recursos do Fundo Clima se somarão a outras fontes de apoio para investimentos de até R$ 51 bilhões. O objetivo é restaurar 6 milhões de hectares de áreas prioritárias e capturar 1,65 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera até 2030.

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