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    Correios adotam medida para acelerar ascensão de mulheres a cargos de liderança

    Correios implementam programa que reduz o tempo necessário para empregadas alcançarem funções estratégicas, reforçando compromisso com equidade de gênero

    O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos (ao centro), acompanhado do diretor de Gestão de Pessoas, Getúlio Marques Ferreira, e da diretora de Governança e Estratégia, Juliana Picoli Agatte, assinaram o comunicado corporativo sobre o Acelerador de acesso às funções. (Foto: Maria Elena Rivas/Correios)
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    247 - Os Correios anunciaram, na quinta-feira (13), a adoção de um novo mecanismo para impulsionar a ascensão de mulheres a funções gerenciais e técnicas dentro da empresa. A iniciativa, chamada “Acelerador de acesso às funções”, prevê um incremento de 20% na pontuação final dos critérios de elegibilidade para empregadas indicadas a cargos estratégicos, diminuindo o tempo necessário para progressão na carreira. A medida, divulgada pelo presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, durante evento em Brasília, está alinhada às diretrizes do governo federal para promoção da equidade de gênero no mercado de trabalho.

    Segundo a estatal, o programa permitirá que uma funcionária que hoje levaria 10 anos e 3 meses para alcançar um posto de alta gestão possa atingir esse nível em 8 anos e 9 meses. Durante o anúncio, Fabiano Silva dos Santos destacou os esforços da empresa nos últimos dois anos para promover diversidade e inclusão, além do combate ao assédio. “Hoje, contamos com uma política corporativa que traduz o compromisso da empresa na construção de um ambiente mais justo e representativo. Estamos saindo do discurso e colocando em prática uma política afirmativa e inclusiva”, afirmou o presidente dos Correios.

    A diretora de Governança e Estratégia da estatal, Juliana Picoli Agatte, ressaltou a importância de ampliar a participação feminina nos espaços de decisão. “Não é a busca do poder pelo poder. Nós queremos estar nesses espaços de interferência nas decisões por dois motivos principais: porque a gente sabe que quando a gente chega a gente traz outras com a gente e porque nós valorizamos o debate das ideias e da diversidade”, afirmou. Para ela, iniciativas como essa são essenciais para evitar retrocessos e garantir que as conquistas femininas avancem no mercado de trabalho. “Ser mulher é um ato político”, completou.

    A medida faz parte da Política Corporativa para Equidade de Gênero e Raça, Respeito e Valorização da Diversidade e Enfrentamento aos Assédios, lançada pelos Correios em 2024. Além do “Acelerador de acesso às funções”, a empresa também anunciou a criação do “Banco de Talentos”, uma ferramenta para identificar de forma mais ágil profissionais qualificadas para funções estratégicas. O objetivo é tornar os processos seletivos mais inclusivos e fortalecer um ambiente de trabalho mais equitativo dentro da estatal.

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