Fiemg celebra veto de Lula em projeto de eólicas offshore que protege matriz elétrica brasileira
Decisão presidencial evita aumento na conta de luz e emissões de CO2, mas Congresso ainda tem a última palavra
247 - A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) celebra uma significativa conquista para a sociedade e o futuro da matriz elétrica brasileira. Graças a um movimento articulado pela entidade, em conjunto com outras associações comprometidas com o desenvolvimento sustentável e a defesa dos consumidores, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou dispositivos considerados nocivos no Projeto de Lei das Eólicas Offshore. Esses dispositivos, popularmente conhecidos como "jabutis", poderiam priorizar fontes de energia mais caras e poluentes, impactando diretamente os consumidores com um aumento de 9% na conta de energia e a emissão adicional de 250 milhões de toneladas de CO2.
"O projeto agora retorna ao Congresso Nacional, que terá a responsabilidade de avaliar os vetos com discernimento e compromisso com o interesse coletivo. É imprescindível que esses dispositivos prejudiciais não sejam restabelecidos, evitando riscos ao futuro do setor elétrico, à competitividade da indústria, às metas climáticas brasileiras e ao orçamento das famílias", destaca Flávio Roscoe, presidente da FIEMG.
A decisão presidencial representa um marco importante na luta por uma matriz energética mais limpa e competitiva. Caso os "jabutis" tivessem sido sancionados, o impacto ambiental e econômico seria expressivo, contrariando os compromissos climáticos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris. Para Flávio Roscoe, os vetos preservam não apenas os interesses imediatos dos consumidores, mas também as bases para um crescimento sustentável a longo prazo.
Apesar da vitória parcial, o embate ainda não chegou ao fim. A FIEMG reforça seu apelo para que deputados e senadores mantenham os vetos e eliminem definitivamente qualquer possibilidade de retrocesso. "A manutenção dos vetos é fundamental para assegurar que o Brasil siga no caminho de uma economia de baixo carbono, promovendo o desenvolvimento tecnológico e protegendo os cidadãos de custos energéticos excessivos", argumenta Roscoe.
A articulação da FIEMG e de suas entidades parceiras exemplifica a importância do engajamento da sociedade civil em decisões políticas e econômicas de grande impacto. Com o retorno do projeto ao Congresso, a responsabilidade agora recai sobre os parlamentares, que deverão ponderar entre os interesses coletivos e eventuais pressões de grupos específicos. A decisão final terá consequências profundas para o setor elétrico, a competitividade da indústria brasileira e os compromissos ambientais do país.
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