“Não há negacionismo ambiental neste governo. Todos os ministérios estão se articulando desde o começo”, diz ONG
Além de presidente do Instituto Luísa Pinho Sartori, Cristina Pinho faz parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, mais conhecido como Conselhão
Beatriz Bevilaqua, 247 - Neste episódio do programa Brasil Sustentável, a TV 247 trouxe a engenheira Cristina Pinho que perdeu sua filha de maneira prematura e ressignificou a dor do luto numa missão de vida. Sua filha Luísa, que tinha 20 anos, era bióloga, ativista ambiental e uma apaixonada pela natureza. Depois de sua morte, Cristina criou uma ONG para inspirar jovens universitários a perseverar nos seus estudos em prol da proteção do meio ambiente.
“Não queríamos que a Luísa morresse. Uma pessoa só morre quando ninguém mais se lembra dela. Se eu e meu marido conseguíssemos fazer com que a mensagem da Luísa se perpetuasse de alguma maneira, já teríamos alguma vitória. Um ano após sua morte nos juntamos à UFRJ para que pudéssemos premiar os melhores projetos de conservação ambiental”, disse Cristina.
Além de presidente do Instituto Luísa Pinho Sartori, Cristina também faz parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, mais conhecido como Conselhão, onde atua como conselheira nas pautas de meio ambiente e desigualdade. Esse era um conselho que havia sido extinto na gestão Bolsonaro e retomado com Lula. O objetivo é discutir e propor soluções para os problemas sociais, ambientais e de governança que enfrentamos todos os dias nas empresas e nos processos da esfera do governo federal.
Segundo Cristina, o governo federal está se articulando e há uma grande mobilização dos ministérios desde o começo da nova gestão. “Não há negacionismo ambiental neste governo. Precisamos olhar o desenvolvimento econômico do país, mas de maneira sustentável e factível para as próximas gerações”, explicou Cristina.
Durante a entrevista ela explica os diferentes estágios da transição energética no planeta, de acordo com cada país e como o Brasil e outros países têm buscado soluções integradas - no entanto as mudanças são lentas e graduais. “O combate para descarbonização é importante, mas devemos nos lembrar que o que já jogamos na atmosfera não tem como retirar. Precisamos evitar mais emissão de gases estufa, mas também pensarmos na prevenção para termos cidades mais resilientes, afinal, estes fatores externos vão continuar acontecendo com mais frequência e maior intensidade e se não estivermos preparados, teremos mais perdas humanas e materiais”, alertou Cristina.
O programa Brasil Sustentável traz a cada semana um(a) especialista de alguma parte do país ou do mundo para compartilhar os desafios e possíveis soluções para o cenário de crise ambiental que vivemos hoje. O programa é conduzido pela jornalista Beatriz Bevilaqua, que também apresenta o “Empreender Brasil” e o “Sociedade do Amanhã”, onde discute semanalmente as principais transformações da sociedade nas últimas décadas e uma perspectiva sobre o nosso futuro.
Assista à entrevista na íntegra:
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