Retirada de invasores na Terra Munduruku é marco na proteção dos povos indígenas, diz ministra
Operação contra garimpo ilegal já soma 419 ações e gera prejuízo de R$ 97,5 milhões aos criminosos
247 - A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, destacou os avanços da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), no Pará, como um marco na proteção dos povos originários e na preservação ambiental. A ação, que conta com a participação de mais de 20 órgãos federais sob a coordenação da Casa Civil, já realizou 419 operações de combate ao garimpo ilegal desde seu início, em novembro de 2024. As informações são do Ministério dos Povos Indígenas.
“A preservação da Terra Munduruku é uma prioridade nacional e internacional. O Brasil reafirma o papel na proteção das florestas e dos povos que são os maiores guardiões da biodiversidade”, afirmou Sônia Guajajara ao comentar os resultados da operação. Para a ministra, a ação reflete o compromisso do governo federal em encontrar soluções duradouras para proteger o meio ambiente e os direitos humanos, reforçando a dedicação do Brasil com a Amazônia e com os povos indígenas.
Operação intensifica combate ao garimpo ilegal
A OD-TIMU destruiu 91 motores, 27 retroescavadeiras, 53 acampamentos e diversos veículos utilizados por garimpeiros ilegais, causando um prejuízo acumulado de R$ 97,5 milhões aos criminosos. Equipamentos eletrônicos e ferramentas logísticas também foram apreendidos, dificultando o avanço das atividades ilegais.
A operação enfrenta desafios como a migração de garimpeiros para áreas vizinhas, como a Área de Proteção Ambiental Tapajós, e o uso de rotas alternativas para escapar da fiscalização.
Impactos positivos nas comunidades locais
A presença intensificada de agentes federais na região trouxe segurança e fortalecimento das comunidades locais. "O reforço da presença de agentes federais cria um ambiente de segurança e fortalece o tecido social da região, reduzindo as tensões provocadas por invasores e incentivando a reconstrução das dinâmicas comunitárias", afirmou Nilton Tubino, coordenador-geral da OD-TIMU.
Tubino enfatizou que a retirada de invasores das terras protegidas é essencial para restaurar a justiça histórica e preservar a Amazônia como patrimônio global. "Esse é um passo para restaurar a justiça histórica e preservar a Amazônia como patrimônio de toda a humanidade", completou.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: