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    89% dos brasileiros querem tomar a vacina contra coronavírus

    Números foram captados pelo Datafolha, que mostram que o movimento antivacina é pouco significativo no Brasil

    Cientistas pesquisam possível vacina contra Covid-19 em São Petersburgo, na Rússia 11/06/2020 (Foto: Sputnik News)

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    247 – Praticamente nove em cada dez brasileiros querem se vacinar contra o coronavírus. "Segundo pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 11 e 12 de agosto, 9% dos entrevistados afirmaram que não tomariam uma vacina fabricada para deter a doença— 89% disseram que sim e 3% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi realizada em todas as regiões do país e ouviu 2.065 brasileiros adultos por meio de entrevistas por telefone", aponta reportagem de Paulo Passos, na Folha de S. Paulo. A Rússia foi o primeiro país do mundo a começar a produzir uma vacina. Saiba mais abaixo:

    Sputnik - "Foi lançada a produção da vacina contra a nova doença infeciosa Covid-19 elaborada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya do Ministério da Saúde da Rússia", informa o comunicado da entidade.

    O registro da primeira vacina no mundo contra o novo coronavírus SARS-CoV-2 foi anunciado em 11 de agosto pelo presidente da Rússia Vladimir Putin. A vacina elaborada pelo Сentro Gamaleya foi denominada Sputnik V.

    Sputnik V foi elaborada com participação do Fundo Russo de Investimentos Diretos. O diretor do Fundo, Kirill Dmitriev, informou que a Rússia recebeu encomendas de mais de 20 países para aquisição de cerca de um bilhão de doses da vacina. Dmitriev também notou que a Rússia assinou acordos com cinco países para a produção da Sputnik V. O estado brasileiro do Paraná também vai participar da fase 3 de testes da vacina e provavelmente da produção.

    A vacina será aplicada em duas doses, com um intervalo de 21 dias, por injeção intramuscular. Segundo o Ministério da Saúde russo, esse esquema de administração permite criar uma imunidade por até dois anos.

    O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, anunciou na sexta-feira (14) a publicação de dados sobre os estudos pré-clínicos e clínicos da vacina, adicionando que a crítica da Sputnik V por parte de outros países está ligada à "falta de dados", e destacou que nem todos sabem que essa "vacina foi produzida em uma plataforma com a qual já foram produzidos seis produtos". A informação sobre a primeira vacina contra COVID-19 também está disponível no site oficial da Sputnik V.

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