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8M: Barroso defende descriminalização do aborto e diz que "prender a mulher não serve para nada"

"Uma campanha tem que ser difundida para que a gente possa votar isso no Supremo, porque a sociedade não entende do que se trata", afirmou o presidente da Suprema Corte

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

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247 - No dia Internacional da Mulher, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez declarações contundentes durante uma aula magna na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), reforçando a necessidade de debater a descriminalização do aborto no Brasil.

Barroso destacou a importância de esclarecer à sociedade que o aborto não deve ser encarado como algo positivo, mas sim como um evento a ser evitado. Ele enfatizou que o Estado tem o dever de fornecer educação sexual, contraceptivos e apoio às mulheres que desejam ter filhos, como medidas preventivas para evitar a interrupção da gravidez.

"É preciso explicar para a sociedade que o aborto não é uma coisa boa, o aborto deve ser evitado. Portanto, o estado deve dar educação sexual, contraceptivos e amparar a mulher que queira ter filho", afirmou Barroso.

O presidente do STF ressaltou ainda que ser contra o aborto não significa apoiar sua criminalização e punição das mulheres que passam por essa situação. Ele argumentou que a criminalização do aborto não resolve o problema e defendeu uma abordagem mais inteligente e humanitária para lidar com a questão.

"Não se trata de defender o aborto, trata-se de enfrentar esse problema de uma forma mais inteligente que a criminalização, prender a mulher não serve para nada", declarou Barroso.

Barroso conclamou a sociedade a debater amplamente o tema e destacou a importância de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de uma abordagem mais compassiva e eficaz em relação ao aborto.

"Essa campanha tem que ser difundida para que a gente possa votar isso no Supremo, porque a sociedade não entende do que se trata", enfatizou.

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