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Advogado de 2º réu condenado por atos golpistas ataca Moraes, que rebate: 'medíocre' (vídeo)

Heri Kattwinkel é advogado de Thiago de Assis Mathar, de 43 anos, preso pela Polícia Militar durante a invasão no Palácio do Planalto

Hery Kattwinkel e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução/TV Justiça)

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247 - O advogado criminalista Hery Kattwinkel, que representou o segundo réu acusado de invadir e vandalizar prédios públicos durante os incidentes de 8 de janeiro, expressou alegações polêmicas em relação ao ministro Alexandre de Moraes, que atua como relator das ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF). Kattwinkel acusou o ministro de transitar da função de julgador para a de acusador, insinuando que ele nutre ressentimento contra indivíduos patriotas. Em resposta a essas afirmações, Moraes classificou a declaração do advogado como "patética" e "medíocre". >>> Supremo forma maioria para condenar 2º réu dos atos golpistas a 14 anos de prisão

Kattwinkel representa Thiago de Assis Mathar, um indivíduo de 43 anos detido pela Polícia Militar durante a invasão do Palácio do Planalto. Durante sua argumentação em defesa de Mathar, o advogado mencionou o sofrimento deste, alegando que ele não teve contato com seus filhos por mais de oito meses, e que as crianças acreditam que o pai faleceu, olhando para o céu em busca de uma "estrelinha" que representaria o réu.

Em um momento específico, Kattwinkel criticou a conduta de Moraes, alegando que ele havia deixado de ser um imparcial julgador para se tornar um acusador, enquanto também questionava as restrições impostas à atuação da advocacia durante o processo. O advogado declarou: "É um misto de raiva com rancor contra patriotas. Patriotas que, em sua visão mais ampla, são aqueles que amam seu país."

Em resposta, Moraes solicitou a palavra imediatamente após o discurso do advogado e qualificou suas palavras como "tristes", "patéticas" e "medíocres". O ministro afirmou que Kattwinkel desperdiçou o tempo que deveria ser dedicado à defesa de seu cliente para atacar o tribunal. Moraes expressou sua decepção com a abordagem do advogado, afirmando que o réu estava à espera de uma defesa técnica e que o advogado não apresentou qualquer análise substancial dos pontos em questão. 


Além disso, o advogado Kattwinkel fez referência incorretamente à frase "os fins justificam os meios", atribuindo-a erroneamente à obra "O Pequeno Príncipe", confundindo assim livros e autores. Kattwinkel também criticou o Ministro Roberto Barroso, distorcendo uma declaração do ministro sobre eleições em Roraima. Barroso também pediu a palavra após o discurso do advogado, refutando veementemente a alegação de Kattwinkel, afirmando que sua declaração havia sido editada e retirada de contexto e que ele jamais afirmou que "eleição não se ganha, se toma". Barroso classificou essa afirmação como uma "mentira" e uma "fraude online". (*Com informações do UOL)

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