Advogado executado nos arredores da OAB-Rio defendia amigo de Flávio Bolsonaro no caso da mansão de Angra
A batalha judicial é cheia de episódios dramáticos, incluindo uma senhora de 78 anos que diz ter sido enganada para assinar um documento e a expulsão de uma mulher grávida da casa
-247 - O advogado Rodrigo Marinho Crespo, que foi assassinado nesta segunda-feira (26) no Rio de Janeiro, atuava, entre outras causas, no imbróglio judicial da disputa pela posse de uma mansão cinematográfica em Angra dos Reis, entre o jogador Richarlison e sócios, contra o advogado Willer Tomaz. “Crespo representava a WT Administração de Imóveis e Bens. O caso foi revelado pela coluna em setembro de 2022. Crespo assumiu a defesa de Tomaz pela disputa da casa após o advogado Luis Felipe Salomão, filho do ministro do STJ e corregedor nacional de Justiça, deixar o caso”, informa o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.
Em setembro de 2022, Amado revelou que o advogado Willer Tomaz, amigo próximo de Flávio em Brasília, entrou na Justiça para disputar a mansão de R$ 10 milhões contra a empresa do jogador, a Sport 70, que havia adquirido a casa em 2010.
A batalha judicial é cheia de episódios dramáticos, incluindo uma senhora de 78 anos que diz ter sido enganada para assinar um documento e a expulsão de uma mulher grávida da casa, durante a noite, pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, em maio deste ano.
De acordo com G1, Rodrigo era conhecido entre amigos e colegas do Direito por ser uma pessoa de bom trato e sem problemas na carreira. Estava recém-separado. O assassinato ocorreu a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Rio; da Defensoria Pública e do Ministério Público estadual.
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