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    Aldeia Yanomami é incendiada e indígenas desaparecem após denúncia de estupro de criança por garimpeiros

    Nas redes sociais, ativistas, artistas e sociedade civil cobram por respostas "Cadê os Yanomamis"?

    Indígenas ianomamis em Alto Alegre (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    247 - A comunidade indígena Aracaçá, do povo Yanomami, em Roraima teve suas casas queimadas e cerca de 20 moradores seguem desaparecidos.

    Não se sabe ainda quem incendiou a aldeia, localizada a 390 quilômetros da capital Boa Vista, mas a saída dos Yanomami estaria ligada ao estupro e assassinato de uma menina de 12 anos e ao desaparecimento de um menino de quatro anos na semana passada. Garimpeiros são suspeitos dos crimes. A menina foi sequestrada junto a uma tia dela e o primo, 4 anos. A tia tentou defender a garota e foi empurrada para dentro de um rio.

    Nas redes sociais, ativistas, artistas e sociedade civil cobram por respostas "Cadê os Yanomamis"?

    Foi Júnior Hekurari Yanomami quem expôs, na última terça-feira (26), que a adolescente yanomami da Terra Indígena da comunidade de Aracaçá, região de Waikás, em Roraima, faleceu após ser violentada sexualmente por garimpeiros. Ele também havia denunciado o sequestro, também por parte de garimpeiros, de uma mulher indígena e seu filho de três anos, que foi atirado em um rio e segue desaparecido. 

    “No sobrevoo vimos que a comunidade estava queimada. Segundo relatos, viviam lá, cerca de 24 yanomamis, mas não havia ninguém. Em todos meus 35 anos, nunca vi isso. Um Yanomami não abandona sua casa, a menos que seja uma situação muito grave. Quem queimou? Por que queimou? Para onde eles foram?”, questionou Júnior Hekurari em entrevista ao Mídia Ninja. 

     

     

     

     

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