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    Alexandre de Moraes vota contra cultos presenciais: 'até na Idade Média religiosos fechavam igrejas em pandemias'

    Placar está em 2 a 1 contra a liberação de cultos presenciais durante a pandemia. Ministro Alexandre de Moraes lembrou fatos históricos de quando o direito à liberdade religiosa não sobrepôs ao direito à vida.

    Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

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    247 - O ministro Alexandre de Moraes votou contra a abertura de igrejas e templos durante julgamento nesta quinta-feira (8) no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). O placar está em 2  a 1 contra cultos presenciais. 

    Após o ministro Nunes Marques divergir do relator, Gilmar Mendes, e votar pela liberação de cultos e missas durante a pandemia, Alexandre de Moraes disse que o direito à liberdade religiosa não pode se sobrepor ao direito à vida. 

    "Porque senão deveríamos discutir também que a retrição ao funcionamento de escolas para salvar vida das crianças é uma discriminação ao direito constitucional à educação, que arestrição a comícios é uma restrição À democracia, que a restrição aos jogos é uma restrição ao direito aos esportes. Tudo é uma restrição, mas não são discriminações. O que está em jogo é a defesa da vida, da saúde”, afirmou.

    Ministro Alexandre disse também que líderes religiosos da Idade Média demonstraram mais preocupação com a saúde dos fiéis do que atualmente, em pleno século XXI. 

    "Mesmo na Idade Média os grandes líderes religiosos defenderam, no momento das pandemias, o fechamento de igrejas. A necessidade de isolamento. Defenderam a transformação de igrejas e templos em hospitais", afirmou Alexandre. 

    "No século XIV, na peste bubônica, que matou entre 30 e 60% da população europeia, os padres fecharam suas igrejas para que não houvesse aglomerações", afirmou.

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