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    Almir Garnier, comandante da Marinha no governo Bolsonaro, será indiciado por tentativa de golpe de Estado

    Segundo a PF, Garnier foi o único entre os três chefes militares a oferecer suas tropas para uma ação golpista visando manter Jair Bolsonaro no poder

    Almir Garnier Santos e Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - O almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha no governo Jair Bolsonaro (PL), está prestes a ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, destaca o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.

    Segundo a PF, Garnier foi o único entre os três chefes militares a oferecer suas tropas para uma ação golpista. O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, também é mencionado como integrante de um grupo de oficiais de alta patente que teriam utilizado suas posições para influenciar e incitar apoio a ações visando à realização de um golpe de Estado para manter Bolsonaro no pode.

    O ministro da Defesa, José Múcio, disse acreditar que não haverá reação pública negativa a em relação ao indiciamento de Garnier. Segundo Múcio, tanto a Marinha quanto o Exército e a Aeronáutica têm interesse em distinguir os militares legalistas daqueles que cometeram crimes.

    A Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis em fevereiro de 2024 para apurar uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, visando à manutenção do então presidente da República no poder. Garnier foi um dos 33 alvos de busca e apreensão por ocasião da operação.

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