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    Alvo da CPI, Wajngarten dispara contra Pazuello

    Ex-ministro da Secom, que será investigado na CPI por não fazer campanhas de esclarecimento da população e por estimular o negacionismo, Fábio Wajngarten tenta se salvar disparando contra Eduardo Pazuello

    (Foto: PR | ABR)

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    247 - O ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) Fábio Wajngarten deu entrevista à revista Veja que circula neste fim de semana e acusou a gestão do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pela atuação pífia do governo na imunização contr a Covid-19. 

    Um dos próvaveis alvos da CPI do Genocídio, Wajngarten disse que chegou a negociar com a Pfizer os termos de um contrato para fornecimento do oimunizante contra a covid-19, depois que o Ministério da Saúde ignorou uma oferta da fabricante de 70 milhões de doses do imunizante.

    Questionado sobre o que ocorreu que o contrato não prosperou, Wajngarten respondeu: "Incompetência e ineficiência. Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando uma negociação que envolve cifras milionárias e do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é isso que acontece", afirmou. "Estou me referindo à equipe que gerenciava o Ministério da Saúde nesse período", acrescentou. 

    O ex-chefe da Secom tentou eximir Jair Bolsonaro de responsabilidade pela catástrofe sanitária que já matou mais de 380 mil brasileiros. 

    "O presidente Bolsonaro está totalmente eximido de qualquer responsabilidade nesse sentido. Se as coisas não aconteceram, não foi por culpa do Planalto. Ele era abastecido com informações erradas, não sei se por dolo, incompetência ou as duas coisas. Diziam que a pandemia estava em declínio e que o número de mortes diminuiria muito até o fim do ano".

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