Alvo da PF, Hang nega ter discutido apoio a golpe e ataca jornalista
“Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião", disse o empresário bolsonarista Luciano Hang
247 - O bolsonarista Luciano Hang, dono da rede de Lojas Havan, condenou, por meio de nota, a operação da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (23), que teve com alvo empresários que discutiram em um grupo de WhatsApp um possivel apoio a um golpe de Estado caso Jair Bolsonaro (PL) seja derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito de outubro.
Na mesma nota em que criticou a ação da PF, Hang também acusou o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, de ter agido de forma “leviana e sensacionalista” ao divulgar as mensagens com teor golpista.
"Eu nunca falei de STF ou de golpe. O jornalista, de forma leviana e sensacionalista, usou trechos desconexos de conversas e as tirou de contexto", diz Hang na nota publicada em sua conta no Twitter. No texto, o empresário bolsonarista também afirma estar “ao lado da verdade e com a consciência limpa”.
“Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros”, completou mais à frente. “Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião”, destacou em seguida.
A operação da PF foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e teve como alvos os empresários Luciano Hang (Havan), Meyer Nigri (Tecnisa), Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu), Ivan Wrobel (W3 Engenharia), José Isaac Peres (Multiplan), José Koury, Luiz André Tissot (grupo Sierra) e Marco Aurélio Raymundo (Mormaii).
Além dos mandados de busca e apreensão, Moraes também determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, o bloqueio das contas dos investigados nas redes sociais, a tomada de depoimentos e quebra de seus sigilos bancários e telemáticos.
Confira a postagem de Luciano Hang.
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