André Janones tem acesso ao celular de Gustavo Bebianno e promete bomba contra Bolsonaro: "quem viver, verá"
“Haverá choro e ranger de dentes”, afirmou Janones nas redes sociais ao ameaçar bolsonaristas com conteúdos guardados no celular do ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral
247 - O deputado federal reeleito André Janones (Avante), que tem liderado uma campanha nas redes sociais contra Jair Bolsonaro, teria obtido acesso ao celular do ex-aliado governista e ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, que morreu em março de 2020, não sem antes ter rompido com o governo e passado a denunciar os bolsonaristas.
No Twitter, Janones publicou uma série de fotos e escreveu ameaçando bolsonarista. “Mortos não falam, mas os celulares deles sim! Lembra desse dia Carlinha? Lembra o que foi falado aqui?”, escreveu, marcando a deputado federal reeleita Carla Zambelli (PL), aliada próxima de Jair Bolsonaro.
“Isso aqui é só o frame de um vídeo, e de onde saiu esse tem muito mais! Apenas aguarde! HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES!”, continuou.
“Quem viver, verá!!!!”, publicou Janones, ao postar foto das costas de Bebianno – marcando também Carlos e Eduardo Bolsonaro. E emendou: “EU VOU DESTRUIR VOCÊS!”
Em outra publicação, Janones comentou: “O FINAL DESSA HISTÓRIA SERÁ APOTEÓTICO! Eu prometo!”
O celular de Bebianno
Em outubro de 2021, o jornalista Ricardo Noblat afirmou que o celular de Bebianno estava com Paulo Marinho (PSDB), que coordenou a campanha de Jair Bolsonaro e é suplente do senador Flávio Bolsonaro. A informação foi dada após o empresário tucano mandar um recado ameaçador a Jair Bolsonaro, depois de uma confusão ocorrida na Jovem Pan entre o presidente e seu filho André Marinho. "Quando você estiver chorando no banheiro, lembre-se de Gustavo Bebianno, capitão", disse Paulo Marinho. "Ele não lhe esqueceu".
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Bebianno morreu de forma misteriosa depois de mandar vários recados à família Bolsonaro, a respeito de uma "Abin paralela" que estaria sendo montada pelo vereador Carlos Bolsonaro. Bebianno foi também peça central na trama de Juiz de Fora (MG), sobre a suposta facada de Adélio Bispo em Jair Bolsonaro. Bebianno disse reiteradas vezes que, curiosamente, Carlos Bolsonaro participou apenas de um ato de campanha: o de Juiz de Fora.
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