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Após depoimentos desta quinta, PF avalia avançar na investigação da trama golpista

Novas fases da investigação não deverão mais estar embasadas na delação de Mauro Cid, que, por outro lado, quer oferecer ainda mais aos investigadores em troca de benefícios

Mauro Cid (à esq.) e Jair Bolsonaro. Foto: Reuters

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247 - Nesta quinta-feira (22) foram colhidos 23 depoimentos de personagens envolvidos na investigação do plano de golpe de Estado atribuído a Jair Bolsonaro (PL), seus ministros e militares. Com as informações obtidas durante essas oitivas, aliadas aos materiais previamente coletados, os agentes da Polícia Federal (PF) afirmam possuir elementos substanciais para avançar em sua apuração. Segundo investigadores, este avanço implica que a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, não será mais utilizada como base para novas fases da investigação. Avalia-se que a PF já obteve todos os dados relevantes que poderiam ser fornecidos por ele, informa Ricardo Noblat, do Metrópoles.

Entretanto, a defesa de Cid manifesta interesse em fornecer ainda mais informações e está cogitando solicitar outro depoimento, além de entregar mais dados relacionados ao suposto esquema golpista. A estratégia visa angariar elementos adicionais que possam favorecer Cid e sua família, envolvida no esquema de comercialização de joias sauditas desviadas do patrimônio da Presidência.

Os investigadores acreditam que, até o momento, possuem evidências sólidas para avançar ainda mais contra os supostos idealizadores da tentativa de golpe. No entanto, ressaltam que ainda não dispõem de elementos suficientes para formular acusações formais. 

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