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    Após desmonte de comissão no governo Bolsonaro, Silvio Almeida receberá anistiados políticos

    Ministro citou os anistiados e filhos de anistiados em seu histórico discurso de posse, afirmando que tais pessoas "existem e são importantes" para o Brasil

    O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, assume o cargo em cerimônia no auditório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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    247 - O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, se reunirá, nos próximos dias, com integrantes da Comissão de Anistia, alvo de frequentes ataques durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A informação é da coluna do Guilherme Amado no portal Metrópoles.

    Almeida citou os anistiados e filhos de anistiados em seu histórico discurso de posse, afirmando que tais pessoas "existem e são importantes" para o Brasil. O grupo afirma que foi a primeira vez que um ministro deu declarações de tal espécie ao assumir os Direitos Humanos.

    Após a cerimônia, ocorrida na terça-feira (3), o ministro conversou brevemente com alguns anistiados. Foi nesse momento que recebeu alguns documentos do grupo e pediu a assessores que marcassem uma reunião.

    No governo de Jair Bolsonaro (PL), a Comissão de Anistia (criada em 2001 com a função de assessorar e elaborar políticas de reparação às vítimas da ditadura militar) foi alvo de descaso, negando quase todos os pedidos de anistia e anulando concessões já aprovadas. A coluna lembra que "o colegiado teve como conselheiro um general que exibia nas sessões um livro de Carlos Brilhante Ustra, notório torturador da ditadura militar".

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