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    Após Toffoli rejeitar ação, Bolsonaro pede para PGR investigar Moraes

    Base da representação contra o ministro do STF Alexandre de Moraes é a mesma utilizada na notícia-crime que foi rejeitada por Toffoli nesta quarta-feira

    (Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

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    247 - Após o  ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli  rejeitar uma notícia-crime para investigar o também ministro da Corte Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro ingressou nesta quarta-feira (18) com uma representação junto a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o magistrado. 

    De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, a base da representação contra Moraes é a mesma utilizada na notícia-crime que foi rejeitada por Toffoli no início da tarde desta quarta-feira. 

    “No documento encaminhado à PGR, Bolsonaro afirma que o ministro teria realizado ‘sucessivos ataques à democracia, desrespeito à Constituição e desprezo aos direitos e garantias fundamentais’”, destaca a reportagem.

    No pedido encaminhado à PGR, Bolsonaro alega ser “injustificada a investigação no inquérito das Fake News, quer pelo seu exagerado prazo, quer pela ausência de fato ilícito” e afirma que o magistrado “não permite que a defesa tenha acesso aos autos”. 

    A colunista destaca, ainda, que Bolsonaro afirma no documento que “o inquérito das Fake News não respeita o contraditório” e que Moraes teria decretado, contra os investigados, medidas não previstas no Código de Processo Penal, contrariando o Marco Civil da Internet, além de “insistir em mantê-lo como investigado”, mesmo após a Polícia Federal ter concluído que ele não teria cometido crime ao levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas durante uma live. 

    O inquérito das fake news, que tem Alexandre de Moraes como relator, foi aberto em março de 2019 visando apurar fake news, ofensas e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal. Em agosto do ano passado, Jair Bolsonaro foi incluído como investigado devido aos ataques, sem provas, feitos por ele às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral brasileiro.

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