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Aprovação de Lula supera reprovação entre evangélicos, mais ricos e no Sul pela primeira vez, mostra pesquisa Quaest

Popularidade do presidente continua sendo maior entre o eleitorado do Nordeste e com renda de até dois salários mínimos

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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247 - O mais recente levantamento da pesquisa Genial/Quaest, divulgado nesta quarta-feira (16), mostra um significativo aumento na aprovação do trabalho realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em grupos e regiões historicamente desafiadoras. Este quarto estudo bimestral de 2023 estabelece um marco importante, pois pela primeira vez no ano, Lula observou um aumento de sua aprovação - ultrapassando a desaprovação - entre os evangélicos, no sul do Brasil e também entre os brasileiros com renda superior a cinco salários mínimos, informa o jornal O Globo. >>> Aprovação a Lula sobe com força e vai a 42%, aponta pesquisa Quaest

Nos estados do sul, onde Lula foi derrotado por Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno do pleito de 2022 com 41,1% dos votos válidos contra 58,9%, a aprovação do presidente teve um notável salto de 11 pontos percentuais em um período de apenas dois meses, chegando a 59%. Simultaneamente, a reprovação caiu de 49% para 38%. Apesar desse crescimento, a região em que Lula mantém sua maior popularidade é o Nordeste, com uma aprovação de 72%, conforme revelado pela Quaest.

A região Norte e Centro-Oeste, agora, possuem a menor aprovação a Lula (52%), enquanto outro avanço notável foi registrado entre os eleitores evangélicos. Metade (50%) deste grupo, que majoritariamente apoiou Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais, aprova Lula, superando a desaprovação (46%) pela primeira vez desde o início dos registros. No entanto, esse índice ainda se encontra abaixo da média nacional de 60%.

No eleitorado católico, as mudanças foram sutis, com a aprovação oscilando de 61% para 63%, enquanto a desaprovação registrou uma diminuição de 34% para 32%. No grupo "outras/não tem religião", 64% expressaram aprovação a Lula (em comparação com os 59% em junho), enquanto 30% manifestaram desaprovação (em comparação com os anteriores 38%).

Por fim, Lula também registrou avanços junto ao eleitorado de maior renda, superior a cinco salários mínimos, ou seja, R$ 6.600. Embora essas variações tenham sido leves - aumento de aprovação de 46% para 49% e uma diminuição na desaprovação de 49% para 48% - foi o suficiente para que o presidente obtivesse vantagem numérica nesse segmento. No entanto, sua popularidade mais consistente permanece entre os menos favorecidos, com renda máxima de dois salários, onde mais de dois terços (68%) aprovam sua governança, um aumento de quatro pontos percentuais, enquanto a desaprovação caiu de 32% para 26% em comparação com a pesquisa anterior.

A pesquisa Genial/Quaest foi conduzida entre os dias 10 e 14 de agosto, e consistiu em 2.029 entrevistas presenciais com brasileiros com idade a partir de 16 anos. A margem de erro é estimada em 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

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