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Assessor de Bolsonaro fala em tom ameaçador após operação da PF: "estão brincando com fogo"

"Estão querendo incendiar o Brasil", afirmou o auxiliar do ex-mandatário, sob condição de anonimato

Polícia Federal e Bolsonaro com Mauro Cid (Foto: Divulgação/PF | Alan Santos/PR)

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247 - Um dos principais auxiliares de Jair Bolsonaro (PL), falando sob a condição de anonimato, fez uma declaração em tom ameaçador à jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

"Estão brincando com fogo. Estão fazendo coisas sem a menor justificativa e explicação, verdadeiros absurdos, estão querendo incendiar o Brasil”, diz. A PF deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Venire, que investiga a atuação de uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foram alvos de buscas e apreensões.

>>> Alvos de busca e apreensão, Bolsonaro e Michelle têm celulares apreendidos pela PF

A jornalista ainda informa que “Jair Bolsonaro disparou telefonemas a políticos, advogados, apoiadores e auxiliares assim que a Polícia Federal entrou em sua casa em Brasília. Ele estava tenso e pediu que todos se reunissem com ele em Brasília assim que possível”. 

“Assessores e ex-auxiliares que moram em outros estados já estão tentando providenciar lugares em aviões e até mesmo jatos particulares que possam levá-los à capital federal. O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, também está voando para Brasília, acrescenta a jornalista. 

Saiba mais 

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (3) mandado de prisão contra o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid. Além disso, os agentes fazem uma operação de busca e apreensão na casa do ex-mandatário.

>>> PF confirma: cartão de vacina de Bolsonaro foi fraudado

A Polícia confirmou, segundo a GloboNews, que Jair Bolsonaro (PL) adulterou seu cartão de vacinação contra Covid-19. A PF deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Venire, que investiga a atuação de uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

"As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19", afirmou a Polícia Federal.

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