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    AstraZeneca contraria governo Bolsonaro e diz que não venderá doses de sua vacina para empresas privadas

    A empresa AstraZeneca se pronunciou após notícias de que um grupo de empresas brasileiras pediu e conseguiu aval do governo federal na autorização na aquisição de 33 milhões de doses

    (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reuters)

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    247 - A empresa AstraZeneca divulgou nota nesta terça-feira (26) afirmando que não venderá vacinas contra a covid-19 para o setor privado no Brasil.

    A empresa divulgou comunicado sobre o caso após um consórcio de empresas pedir e conseguir autorização do governo federal para comprar as vacinas diretamente da fabricante, criando 

    Jair Bolsonaro afirmou à CNN na noite desta segunda-feira (25) que a vacinação contra a pandemia do novo coronavírus será parcialmente privatizada no país, liquidando com a lógica pública do Programa Nacional de Imunização. Ele desmentiu a informação segundo a qual a vacinação seria apenas pública no país: "Desde o ano passado, nós abrimos negociação para compra de vacinas. Diferente do que estão falando por aí, o governo continua estimulando essa negociação com os empresários. Nós demos o sinal verde para eles lá atrás". Algumas empresas já anunciaram discordar da privatização.

    Contrariando Bolsonaro, na nota, a AstraZeneca, segundo informação do portal Exame,  afirma que suas vacinas estão sendo disponibilizadas somente ao setor público e a organizações multilaterais como a Organização Mundial da Saúde (a AstraZeneca faz parte da Covax Facility, aliança para compra de vacinas a países mais pobres).

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