Barroso bloqueia recursos do ministro das Comunicações por suspeita de corrupção
Determinação do ministro do STF foi feita no âmbito das investigações que apuram irregularidades na Codevasf, estatal comandada pelo Centrão
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou o bloqueio de R$ 835 mil do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), como parte das investigações sobre o desvio de verbas envolvendo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal comandada pelo Centrão. A informação é do UOL.
Nesta sexta-feira (1), a Polícia Federal (PF) iniciou uma operação para apurar o desvio de uma emenda parlamentar destinada por Juscelino à Prefeitura de Vitorino Freire, no Maranhão, que é comandada por sua irmã, Luanna Rezende. Luanna foi afastada do cargo em decorrência da ação da PF. >>> Alvo de operação da PF, irmã de ministro Juscelino Filho é afastada do cargo de prefeita
A operação também investiga Juscelino Filho por supostamente utilizar R$ 5 milhões provenientes de emendas parlamentares para asfaltar uma estrada próxima à sua fazenda no Maranhão. Embora os pedidos de mandados de busca e apreensão em seus endereços que haviam sido solicitadas pela PF terem sido indeferidos, Barroso “considerou haver indícios suficientes para justificar o bloqueio de bens do ministro”, destaca a reportagem.
A investigação revelou pagamentos de propina a uma empresa ligada ao ministro e também diálogos que apontam como o empresário Eduardo José Barros Costa influenciou a elaboração do edital de licitação. >>> PF faz buscas e apreensões em operação sobre suspeitas de corrupção de Juscelino Filho
Ainda segundo o UOL, “o valor do bloqueio de bens se baseou no prejuízo detectado pela própria Codevasf na obra realizada em Vitorino Freire. A emenda parlamentar tinha valor de R$ 1,5 milhão e repassou valores via Codevasf para a prefeitura da irmã do ministro. O objeto do contrato era a execução de pavimentação asfáltica”.
A ordem de bloqueio de bens e ativos financeiros também atinge outros investigados como Luanna Rezende, a empreiteira Construservice (responsável pela obra) e o empresário Eduardo José Barros Costa.
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