Bolsonaro insiste em complô político na facada e no caso Moro
Jair Bolsonaro insinuou que o desfecho do atentado contra ele é fruto de um complô político; o chefe do Planalto equiparou o atentado ao caso Sérgio Moro ao afirmar na manhã desta quarta que "agora [estão dizendo] que tem um maluco no meio dos hacker também"; "A defesa do Adélio o induziu a passar por maluco", disse Bolsonaro, que afirmou estar "à disposição" para conversar com Adélio Bispo, autor da facada
247 - Jair Bolsonaro insinuou que o desfecho do atentado contra ele é fruto de um complô político. O chefe do Planalto equiparou o atentado ao caso Sérgio Moro ao afirmar na manhã desta quarta-feira (31) que "agora [estão dizendo] que tem um maluco no meio dos hacker também".
"A defesa do Adélio [Bispo de Oliveira] o induziu a passar por maluco. A pena agora é perpétua num manicômio judicial. Se algum familiar, ou o próprio, quiser abrir o jogo comigo, estou à disposição, afinal, como o caso Celso Daniel, a história pode se repetir para o Adélio e seus comparsas", escreveu Bolsonaro no Twitter.
Ao falar sobre o caso nesta quarta, Bolsonaro também afirmou, antes de um evento, que está se "dispondo, se ele quiser conversar comigo, eu vou conversar com ele". O presidente segue para cerimônia de Assinatura do Contrato de Concessão da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis (GO).
"O destino dele poderá o mesmo do Celso Daniel. Queima de arquivo. Então eu estou dando uma chance a ele, porque ele está condenado. E ele, com toda certeza, tem o que falar. Alguém acredita que ele está maluco? Se estivesse maluco, estava esfaqueando todo mundo, não só eu", acrescentou.
O presidente causou polêmica nesta semana ao criticar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que foi contra a quebra de sigilo telefônico do advogado que defendeu Adelio.
O chefe do Planalto agrediu verbalmente o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, que teve seu pai assassinado pela ditadura militar, e afirmou saber como ele foi assassinado. Praticamente defendeu sua execução, fazendo apologia de um crime cometido pelo estado brasileiro.
"Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar nas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro", disse.
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