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    Bolsonaro pede para Pazuello não ser punido e agrava crise militar

    O pedido de Jair Bolsonaro foi feito ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, durante viagem dos dois à cidade de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. A instituição militar, no entanto, vê como insuficiente a ideia de o general Eduardo Pazuello ir à reserva como uma forma de diminuir a crise entre a categoria e o Planalto

    General Eduardo Pazuello e o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | TRT/RR/AM)

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    247 - Jair Bolsonaro disse ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que não gostaria de ver o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello punido por participar de um ato político no Rio de Janeiro domingo passado (23). A sinalização foi dada ao comandante durante a viagem dos dois ao município de São Gabriel da Cachoeira (AM), onde Bolsonaro fez uma visita de dois dias a partir da última quinta (27).

    O regimento militar proíbe manifestações políticas. Pazuello pode ser advertido verbalmente, receber uma repreensão por escrito ou pegar 30 dias de cadeia em um quartel. O Exército vê como insuficiente a ideia de o general ir à reserva para diminuir a crise, de acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

    O comandante Paulo Sérgio Nogueira ameaçou deixar o cargo se Pazuello não for punido.

    Em sua defesa, o ex-ministro disse, basicamente, que não pode ser punido porque apoiava o cidadão Bolsonaro, e não o político. Também afirmou que o fato de Bolsonaro não ser filiado a um partido despolitizaria todo o evento. 

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