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Bolsonaro proíbe Defesa e Exército de se manifestarem sobre ato com Pazuello

Em um novo aumento da tensão no governo, Jair Bolsonaro telefonou diretamente para o ministro Braga Netto e proibiu a divulgação de qualquer nota ou manifestação pública sobre a participação do ex-ministro da Saúde no ato de apoio a seu governo

(Foto: Marcelo Frazão/Agência Brasil)

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247 - Jair Bolsonaro proibiu nesta segunda-feira (24) que o Ministério da Defesa e o Comando do Exército se manifestem sobre a participação do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, contrariando as regras sanitárias, no ato político de apoio a Bolsonaro. 

Segundo o blog do jornalista Fausto Macêdo, Bolsonaro telefonou diretamente para o ministro Braga Netto, da Defesa, proibindo a divulgação de qualquer nota ou manifestação pública a respeito do caso.

"Isso causou constrangimento e muito debate entre os membros do Alto Comando do Exército, que decidiu tomar medidas contra Pauzello, um general da ativa, mas apenas no âmbito interno, sem nenhuma explicação à opinião pública", diz o jornalista. 

Mais cedo, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, decidiu abrir um processo disciplinar contra Eduardo Pazuello. Além de provocar aglomeração e dispensar o uso de máscara para proteção contra Covid-19, Pazuello ignorou estatuto que proíbe a participação de militares da ativa em manifestações políticas.

Pazuello será notificado sobre o processo. A previsão é de que a investigação sobre a conduta do general dure no mínimo 30 dias,

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