Bolsonaro repete fake news de que Lula persegue religiões e quer fechar igrejas
Ao contrário do que sugere Bolsonaro, Lula foi quem sancionou a lei da liberdade religiosa, em 2003, e também a lei que criou o Dia da Marcha para Jesus, em 2009
247 - No primeiro dia de campanha eleitoral em 2022, Jair Bolsonaro (PL) já demonstra querer adotar a mesma estratégia utilizada em 2018: a disseminação de mentiras para atacar e descredibilizar seus adversários.
Mirando o ex-presidente Lula (PT), líder em todas as pesquisas, Bolsonaro amplificou nesta terça-feira (16), em publicação no Twitter, uma fake news espalhada por seus apoiadores nos últimos dias.
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Ele sugere na postagem, sem citar o ex-presidente, mas falando nos que "amam o vermelho", que Lula persegue religiões e que defende o fechamento de igrejas.
Foi o petista quem sancionou a lei da liberdade religiosa, em 2003, e também a lei que criou o Dia da Marcha para Jesus, em 2009.
Já a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, portanto, mostra quem realmente se opõe a algum tipo de religião: no último dia 9, ela compartilhou no Instagram um vídeo preconceituoso contra Lula e religiões de matriz africana. "[Lula] entregou a alma para vencer essa eleição", dizia a legenda do vídeo.
Segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a campanha de Bolsonaro tem em mente usar a ligação da esposa de Lula, a socióloga Rosângela Silva, a Janja, com religiões de matriz africana para atacar a imagem do ex-presidente, principalmente junto ao eleitorado evangélico.
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