Brasil ocupa 4º posição em ranking mundial de assassinatos de ambientalistas, diz ONG
Relatório elaborado pela ONG Global Witness aponta que maior parte dos crimes registrados no Brasil ocorreu na Amazônia
247 - O relatório “A última linha de defesa”, divulgado nesta segunda-feira (13) pela ONG Global Witness, coloca o Brasil na quarta posição entre os países mais perigosos do mundo para ambientalistas. No ano passado, de acordo com o documento, 227 ativistas foram assassinados em todo o mundo. Nesta linha, o Brasil registra 20 mortes, atrás apenas da Colômbia (65), México (30) e Filipinas (29).
"Em alguns países, a situação dos defensores é difícil de medir – as restrições à liberdade de imprensa, ou onde o monitoramento independente de ataques não está ocorrendo, podem levar a subnotificações", ressalta o relatório, de acordo com o jornal O Globo.
Com 165 assassinatos, a América Latina foi a região que mais concentrou mortes violentas de ativistas ao longo do ano passado. No Brasil, a maior parte dos crimes (75%) ocorreu na Amazônia, tendo os indígenas como as principais vítimas.
De acordo com um relatório parcial elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), até o fim de agosto deste ano, 11 pessoas haviam sido assassinadas no Brasil por defenderem seus territórios, acesso à terra, à água e o meio ambiente.
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