Brasileiros que deixaram a Faixa de Gaza pedem proteção por ameaças sofridas no Brasil
"Saímos da guerra para nos sentir seguros em nosso país, e agora aqui não conseguimos ter segurança, xenofobia, ameaças", disse Hasan Rabee
247 - Parte do grupo de 32 pessoas que estava na Faixa de Gaza e foi repatriado pelo governo brasileiro no último final de semana pediu proteção oficial em função de ameaças que estariam sofrendo por meio das redes sociais.
"Saímos da guerra para nos sentir seguros em nosso país, e agora aqui não conseguimos ter segurança, xenofobia, ameaças", disse o palestino-brasileiro Hasan Rabee ao UOL. "Da violência física da guerra para outras violência”, completou.
Rabee, que se tornou conhecido por se tornar uma espécie de porta-voz do grupo que estava retido em Gaza devido ao conflito Israel-Hamas, vem sendo alvo de ameaças e de uma campanha de difamação e desinformação por meio de veículos midiáticos e das redes sociais. “A operação de pedido de proteção está sendo realizada por Talitha Camargo da Fonseca, especialista em Direito Público e que atua na promoção e proteção de direitos humanos”, ressalta a reportagem.
O Brasil dispõe de um sistema de proteção dedicado a salvaguardar e garantir proteção a defensores dos direitos humanos, comunicadores e ambientalistas. Conhecido como Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), o mecanismo está sob responsabilidade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
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