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    Cadastros de novas armas diminuem 82% e chegam ao menor número desde 2004

    Os números foram publicados no Sistema Nacional de Armas. De acordo com a PF, 75% dos novos pedidos de porte (quando a pessoa pode circular com a arma) foram negados

    (Foto: REUTERS/Lucas Jackson)

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    247 - A Polícia Federal contabilizou 20.822 cadastros de armas de fogo para defesa pessoal em 2023, a menor quantidade de novos registros desde 2004. O número representou diminuição de 82% na comparação com o registrado em 2022 (114.044). As estatísticas foram publicadas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). De acordo com a PF, 75% dos novos pedidos de porte (quando a pessoa pode circular com a arma) foram negados.

    A corporação informou que a estatística foi resultado de regras com maiores restrições para a compra de armas pela população civil desde janeiro, início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Antes, civis podiam comprar até quatro armas de uso permitido para a defesa pessoal, sem precisar de comprovação. O decreto de Lula estabeleceu que poderiam ser compradas até duas armas para defesa pessoal, comprovando-se a necessidade.

    Números do Relatório Brasileiro de Segurança Pública, baseados em informações oficiais do Exército, apontaram que o número de pessoas com registros CAC (Caçadores, Atiradores Desportivos e Colecionadores) aumentou quase sete vezes em relação a 2018, período anterior ao governo Jair Bolsonaro (2019-2023).

    Pelo Anuário de Segurança Pública, o número de pessoas com registros de armas de fogo teve alta de 474% durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), com estatísticas referentes às atividades de CAC até 1º de julho de 2022.

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